sábado, 12 de abril de 2014

China liderará forte demanda global por carne bovina

A crescente demanda por carne bovina na China direcionará os mercados globais durante o primeiro trimestre de 2014, enquanto as menores ofertas de carne bovina manterão os preços altos, de acordo com um novo relatório da Equipe de Pesquisa de Alimentos e Agronegócios do Rabobank.
“As previsões para a indústria global de carne bovina continuam positivas no segundo trimestre, com mais possíveis notícias positivas devido à contínua pressão sobre a oferta de carne bovina e a oferta escassa de proteínas competidoras, que continuarão impactando nas posições competitivas. Os preços dos bovinos brasileiros e as exportações aumentaram para níveis recordes e a seca australiana encorajou níveis historicamente altos de abates para suprir a demanda global”, disse o analista do Rabobank, Albert Vernooij.
Os níveis de abates de bovinos deverão permanecer altos na Austrália, de acordo com o Rabobank. A forte demanda internacional deu suporte a exportações recordes de carne bovina no primeiro trimestre. Além disso, um período mais seco que o normal para Queensland e norte de New South Wales aumentaram as expectativas de um fluxo contínuo alto de bovinos aos mercados.
O Rabobank espera uma forte demanda doméstica e de exportação para a carne bovina do Brasil. Assim, os preços dos bovinos deverão permanecer firmes durante o segundo trimestre, à medida que o Brasil sediará a Copa do Mundo e as eleições presidenciais estão chegando. Além de que, uma contínua desvalorização do dólar dos Estados Unidos também dará suporte aos preços.
“Um alto dólar neozelandês compensará os ganhos da forte demanda por carne bovina dos Estados Unidos e da China”, disse Albert Vernooij.
As exportações de carne bovina da Argentina deverão permanecer baixas, à medida que os limites do governo às exportações continua, com o objetivo de manter os preços domésticos da carne baixos.
Já os produtores na China não deverão aproveitar a expansão da produção de carne bovina apoiada pelo Governo, sendo assim,  isso significa que a escassez atual no mercado doméstico chinês continuará apoiando as maiores importações de carne bovina congelada, com a Austrália permanecendo o maior fornecedor. A Austrália foi responsável por 53% do volume total de importações em 2013.
Os mercados de carne bovina do México verão margens mais estreitas no segundo trimestre de 2014 à medida que os preços da carne bovina e dos bovinos permanecem altos e o baixo consumo continua. Por sua vez, na União Europeia (UE), os preços da carne bovina deverão se manter firmes. Assim, a oferta de bovinos continuará estável, enquanto o crescimento nas importações continuará seu aumento firme de cerca de 10%.
Fonte: meatpoultry.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Queda do dólar desagrada exportadores de carnes


francisco turraA moeda norte-americana caiu quase 4% nos últimos dias e está cotada abaixo dos R$ 2,20. As exportações são prejudicadas, já que os contratos foram firmados com valores mais altos e estão sendo pagos abaixo do orçamento. No caso da avicultura, a instabilidade da moeda está atrapalhando o rendimento dos produtores. “Imagina um contrato fechado a R$ 2,40, que vai receber R$2,20, e ainda com oscilação no percurso, atrapalhando tudo. Não é por outra razão que a balança comercial tá com déficit. Não é por outra razão que nós estamos exportando menos e importando mais”, explicou Francisco Turra, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). A taxa cambial deve se manter estável nesse patamar, pelo menos até as eleições, em outubro. Segundo analistas, esta á uma estratégia do governo para conter a inflação. O ministro da Agricultura, Neri Geller, aposta que a abertura de novos mercados, como a entrada de milho brasileiro na China, vá compensar o prejuízo cambial às exportações. “O mercado interno está muito aquecido, a demanda mundial muito forte com novos mercados que estão abrindo. Eu tenho muita tranquilidade. A queda do dólar acaba dificultando um pouco, mas por outro lado acaba baixando o custo de produção aqui no Brasil, então é muito relativo”, afirma o ministro. Para a Associação Brasileira das Indústrias Exportadores de Carne (Abiec), a cotação, apesar de atrapalhar, não vai mudar a meta para 2014, que é comercializar mais de US$ 8 bilhões. Por outro lado, a desvalorização do dólar beneficia as importações. O momento é bom para quem precisa comprar insumos. “A gente não pode esquecer que dos insumos que são importados. São os precursores que utilizados na alimentação animal. O Brasil não produz vitaminas, aminoácidos, os moduladores do desempenho zootécnico. Estes produtos quando há uma desvalorização do dólar, acabam ficando um pouco mais baratos. Então, se desembolsa menos para comprá-los”, chama a atenção Ariovaldo Zani, vice-presidente do Sindirações. fonte Canal Rural

sexta-feira, 11 de abril de 2014

COMPRO 400 VACAS DE INVERNAR

ESTAMOS COMPRANDO 400 VACAS DE INVERNAR PARA  CLIENTE                        
BUSCAMOS VACAS CARCAÇUDAS                                                                                   
PODEM SER CARRAPATEADAS OU COURO LIMPO                                                        
PAGAMOS R$ 3,20 Kg                                                                                                            
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foto ilustrativa


Menos animais inscritos em feiras e leilões valorizam bovinos



A opção dos pecuaristas de reter mais matrizes nas propriedades, o avanço da soja e a venda direta de animais nas propriedades devem levar — pelo segundo ano consecutivo — ao recuo da comercialização de gado em feiras oficiais. No Sindicado dos Leiloeiros Rurais do Estado (Sindiler), a expectativa para esta temporada de outono é de redução de até 20% em relação ao ano passado. Em 2013, as vendas em feiras oficiais caíram 4,5%, mas se considerados somente os terneiros, carro-chefe dos negócios, a queda chegou a 15%.

— As feiras de terneiros vêm diminuindo ano a ano. O produtor já vendeu muito gado ou arrendou para plantar soja — explica o presidente do Sindiler, Jarbas Knorr.

Em municípios da Fronteira Oeste, tradicional reduto da pecuária gaúcha, os ganhos vantajosos da soja não param de conquistar criadores. O exemplo de como esse movimento muda o cenário dos remates de outono, e dos campos, é Alegrete, onde está o maior rebanho bovino do Rio Grande do Sul.

As 629 mil cabeças que havia nos campos do município em dezembro de 2012 representaram queda de apenas 1% em relação ao ano anterior, mas significa 6 mil animais a menos para venda e abate. A Agenda Remates, uma das principais leiloeiras da região, já registra redução de cerca de 30% na inscrição de animais para este ciclo.

A queda na criação de animais se deve a medidas adotadas anteriormente por criadores como Heitor Etchepare Neto. No comando da Fazenda e Haras Ipê há 30 anos, Etchepare destinou neste ciclo 200 hectares, dos 800 hectares de área da propriedade, para a lavoura de soja. A colheita ainda está no início, mas foi suficiente a estimativa de produção entre 40 e 50 sacas por hectare para definir a expansão da área no próximo ano, provavelmente para o dobro do espaço atual. Para manter a criação de cerca de 1,5 mil cabeças da raça angus, Etchepare arrendou uma área lindeira. No momento, a intenção é manter o número de animais — mas sem garantia de que a ação permaneça a mesma em um futuro próximo.

— Acredito que a pecuária ainda vá recuar um pouco, sim. O produtor tem de ter mais alternativa de alimentação dos animais para conseguir manter os números — diz o criador.

Estimulado pela lei de oferta e demanda, quando um produto escasseia os preços tendem a seguir direção oposta. Nesse caminho, a projeção é de que o quilo do terneiro vivo permaneça em torno de R$ 5 — próximo do que tem sido registrado com frequência nas compras feitas diretamente entre produtores e acima da média de R$ 4,31 registrada na temporada passada.

No último sábado, a primeira etapa da Feira de Outono, em Lavras do Sul, confirmou a tendência de valorização. A oferta de 760 terneiros das raças hereford, braford, angus e brangus teve pista limpa e preço médio do quilo de R$ 4,81. Para a segunda etapa da Feira de Outono, que ocorre no início de maio, a expectativa do proprietário da Abascal e Borges Remates, João Rafael Abascal, é de números ainda maiores.
Fonte: ZERO HORA

Interessante

CONVITE


CONVITE
Convidamos você pecuarista a comparecer em nossa reunião para apresentação da nova modalidade de Leilões Virtuais Certificados - CANAL RURAL em parceria com Lund Negócios, Redea Remates e Knorr Leilões.
Dia 14.04 ( próxima segunda- feira ) as 19:00h , local VETESUL/Associação Rural de Pelotas.
Compareça, e conheça esta nova oportunidade de comercialização de gado.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Excelente lote de terneiros Angus a venda

TERNEIROS
Lote: 0259
Quantidade: 100
Peso Médio: 180
Sexo: Machos
Tipo idade: Meses
Idade: 5-7
Raça: Aberdeen Angus
Animal: Terneiros
Valor: R$ 5,50
Cidade: Tapes
Estado: RS
País: Brasil
Observação: Terneirada excepcional, produção de cabanha, carrapateados,inteiros e mamando.Nas fotos tem algumas terneiras que não estão a venda
Imagens do lote


Excelentes terneiros cruza Angus à venda

TERNEIROS
Lote: 0258
Quantidade: 135
Peso Médio: 190
Sexo: Machos
Tipo idade: Meses
Idade: 5-7
Raça: Cruza Angus
Animal: Terneiros
Valor: R$ 1.000,00
Cidade: Piratini
Estado: RS
País: Brasil
Observação: Carrapateados, inteiros e mamando.
Imagens do lote

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Fantástico lote de terneiras cruza Angus à venda

TERNEIRAS
Lote: 0256
Quantidade: 132
Peso Médio: 180
Sexo: Fêmeas
Tipo idade: Meses
Idade: 5-7
Raça: Cruza Angus
Animal: Terneiras
Valor: R$ 900,00
Cidade: Piratini
Estado: RS
País: Brasil
Observação: Otimo lote de terneiras.Carrapateadas e mamando. Todas filhas de touro Red Angus de cabanha.
Imagens do lote

Primeira etapa da Feira de Outono abre temporada de vendas de terneiros - Lavras do Sul

O município de Lavras do Sul sediou no último dia 5, a primeira etapa da Feira de Outono de Terneiros, Terneiras e Vaquilhonas. O evento foi o primeiro da temporada de feiras de outono do Rio Grande do Sul e colocou em pista 51 lotes com 765 terneiros. A feira é uma inovação promovida pelo Sindicato Rural de Lavras do Sul que no ano passado, já tinha promovido a feira de primavera em duas etapas.
A feira realizada no Parque Olavo de Almeida Macedo contou com liquidez total na oferta e médias de R$ 4,81 o quilo vivo. O valor é acima da média da temporada passada segundo o Sindicato dos Leiloeiros Rurais do Estado (Sindiler-RS), que foi de R$ 4,31 o quilo vivo.
 De acordo com o leiloeiro e diretor da Trajano Silva Remates, Marcelo Silva, o resultado da feira de Lavras do Sul atesta a tendência de valorização dos terneiros e terneiras para a temporada. “Os leilões que ocorrem neste final de semana, em especial a liquidação da King (Remate de Produção Anual da Fazenda King que ocorre no dia 12, em São Gabriel, que terá a maior oferta individual de outono, com 1500 animais, entre terneiros e terneiras), devem ratificar esta postura de alta acima dos R$ 5,00 o quilo”, acredita.
Com produtores compradores de Lavras e da região, a feira, segundo  o presidente do Núcleo de Produtores de Terneiros do município, Angelo Etchichury, o evento teve uma comercialização muito boa, mesmo com o número reduzido de animais. O total de vendas chegou a R$ 734.010,00. “O objetivo foi alcançado de trabalharmos em duas etapas, como já tínhamos feito na feira de primavera. Devido a inovação neste outono, talvez os produtores tragam mais animais para a segunda etapa, programada para ocorrer dia 3 de maio”, afirma Etchichury.
O presidente do Núcleo destaca que a ideia de dividir as feiras em duas etapas, possibilita que o evento seja menos desgastante para vendedores e compradores, por ser tradicional a grande oferta de animais em Lavras do Sul. A expectativa é que para a segunda etapa, sejam levados à pista mais de 2500 animais. Angelo Etchichury ressalta que a ideia da entidade é manter a programação com quatro etapas de feiras, duas edições no outono e duas na primavera. “Queremos convidar os produtores para participarem da segunda etapa da feira de outono. As inscrições estão abertas e esperamos pelos produtores de toda a região que conhecem a tradicional qualidade dos animais comercializados em Lavras do Sul”, declara.
fonte: Folha do Sul

terça-feira, 8 de abril de 2014

Carne: É importante agregar valor


Carne: É importante agregar valor
Entre os destaques do simpósio, o debate sobre a importância do pecuarista buscar uma carne macia, de maior valor agregado. O professor doutor do departamento de tecnologia de alimentos da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Lúcio Alberto Gomide, veio especialmente para tratar do assunto.

Em entrevista à Folha, ele comentou que o Brasil é o principal exportador, mas por questão de qualidade inferior, o produto final vale um terço da carne europeia e australiana, por exemplo. Um dos pontos chaves para o incremento de qualidade, segundo Gomide, é a redução da idade de abate. "Essa questão está ligada à melhoria genética e também ao sistema de criação. O confinamento, mesmo se for consorciado com pasto, é importante para reduzir a idade de abate e fazer com que o animal deposite um pouco mais de gordura", relatou ele.

Em relação ao comportamento dos pecuaristas para melhoria da qualidade, o pesquisador não titubeou: ainda falta profissionalismo. "Precisamos sair daquele pensamento tradicional que gado é sinal de poder. É preciso criar os animais em sistemas mais eficientes, em que os animais não sofram tanto com variação de temperatura, ganhando peso sempre. Assim, se produzir mais animais na mesma área, há aumento da rentabilidade."

E não é apenas o produtor que pode realizar mudanças para o incremento da maciez e qualidade do produto. Os frigoríficos também podem usar métodos de melhoria, como alterar o tipo de pendura e até estimulação elétrica das carcaças. "O Brasil tem potencial para uma melhora interessante, mas isso vem sendo discutido há décadas e a situação continua a mesma. Se o País quiser atingir novo patamar, competindo com as melhores carnes do mundo, vai ter que passar por mudanças. Problemas já tradicionais, como a febre aftosa e falta de rastreabilidade do produto precisam ser solucionados rapidamente." (V.L.)

Bahia exporta búfalos para a Venezuela

A Bahia é destaque nacional na produção de búfalos da raça Murrah e o mercado está em franco crescimento no consumo de derivados de leite de búfala. Um exemplo é a recente exportação de 252 bubalinos matrizes, de origem indiana e genética leiteira, para a Venezuela. Desde o dia 26 de março, quando saíram da propriedade de origem em Alagoinhas, os animais se encontram em quarentena no município de Campo Florido, em Minas Gerais, de onde partirão pelo Porto de Santos para a Venezuela.

“A exportação é resultado do esforço e trabalho dedicado para o melhoramento genético de búfalos da raça Murrah na Bahia e a bubalinocultura gera cada vez mais emprego e renda para as regiões produtoras e, consequentemente, para o Estado”, ressaltou o secretário estadual da Agricultura, Jairo Carneiro. Com a finalidade de melhorar a qualidade do leite produzido e consumido, o governo da Venezuela comprou 2 mil animais do Brasil, sendo da Bahia 221 fêmeas e 31 machos bubalinos com idade de até 36 meses.

O criador, produtor de leite e empresário do Laticínio Natal, Urbano Antônio de Souza Filho, da Fazenda Govinda, em Alagoinhas, é proprietário de uma das cinco indústrias de processamento de leite de búfala com inspeção estadual na Bahia. “Contribuí com 12,6% do rebanho adquirido devido ao melhoramento genético da raça na Bahia. Aplico todas as vacinas e sou um produtor preocupado em salvaguardar a sanidade dos bubalinos para manter a qualidade genética e produção de leite, que possui metade do colesterol e calorias em relação ao leite de vaca, mantendo a categoria de maior valor nutricional”, esclarece o criador baiano, Urbano de Souza Filho.

Para garantir a segurança e o controle sanitário dos animais, o criador apresentou a Guia de Trânsito Animal (GTA) emitida exclusivamente pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), além de passar pela quarentena, fazendo cumprir o trâmite legal de exportação de animais. O diretor-geral da Adab, Paulo Emílio Torres, explica que o interesse de outros países pelo rebanho baiano se deve ao reconhecimento internacional do Estado como Livre de Febre Aftosa com vacinação e por possuir um programa efetivo de controle de enfermidades que acometem os bovinos e bubalinos, a exemplo da Brucelose e Tuberculose.

2º Remate do Terneiro Certificado Hereford

URUGUAY - Exportación en pie gana dinamismo


La semana pasada partieron del puerto de Montevideo dos barcos con ganado en pie, uno con animales de razas carniceras para engorde, con destino Egipto, y otro con terneras de razas lecheras, que se dirige a China.
La exportación de ganado en pie, luego de un año 2013 muy pobre, va ganando ritmo, con varios destinos en los que se encuentran posibilidades comerciales. En lo que va del año al 3 de abril figuran solicitudes de exportación de 21.751 vacunos, más de la mitad de los poco más de 41 mil exportados en todo el año 2013.
Hay variedad de razas, categorías y destinos: salen animales para engorde en Egipto, vacas para faena en el sur de Brasil y terneras Holando para China. En este último caso, se trata de la reactivación de una corriente comercial que estuvo inactiva en 2013 y que está confirmado continuará en el correr del año. Esta primera exportación la realizó Minerva-Pul, con 4.705 animales a un valor medio FOB de US$ 1.582 por cabeza. Las vacas gordas a Brasil, negocios del escritorio Valdez y Cia, salen a un valor de US$ 655-660 por cabeza, en tanto que el barco que salió la semana pasada para Egipto —de la firma Gladenur— cargó 9.546 cabezas a un valor medio FOB de US$ 603.
Existen expectativas de que “en los próximos meses” pueda reactivarse el mercado de Turquía, manifestó a Tardáguila Agromercados un operador de ese país. Turquía fue el principal destino de toritos para engorde hasta que el gobierno uruguayo comenzó a limitar la liberación de certificados de exportación. Ahora es desde Turquía hace muchos meses no se emiten certificados de importación, pero se considera que la operativa podría reactivarse para animales para engorde y faena, y también para carcasas.
Con precios de la hacienda en Uruguay más competitivos en el contexto internacional, y con la valorización del ganado en mercados competidores (Brasil para razas carniceras, Nueva Zelanda para lecheras), con seguridad en 2014 la exportación de ganado en pie desde Uruguay subirá de forma consistente respecto a los mínimos del año pasado, aunque por el momento no parece probable que alcance los niveles del orden de las 300 mil cabezas de 2010/11.
La activa participación de la exportación en pie en las compras de terneros pesados, novillitos y vaquillonas la semana pasada en los remates por pantalla confirma la mayor dinámica de este rubro en el año en curso.
fonte: Tardaguila Agromercados

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Realizado o 1° Treinamento de Certificadores – Leilões Certificados Canal Rural

Foto: Divulgação/Assessoria

Grupo de certificadores - Canal Rural

Em 03 de abril ocorreu, em Porto Alegre (RS), o 1° Treinamento de Certificadores para o novo projeto do Canal Rural de Leilões Certificados. O evento, com coordenação técnica da Assessoria Agropecuária, trouxe informações gerais sobre o modelo de comercialização de bovinos em leilões certificados e treinamento específico sobre os procedimentos e documentos relacionados à Certificação (Regulamento, Planilhas de Campo, etc). O objetivo do treinamento foi de capacitar e credenciar técnicos para atuação junto das leiloeiras participantes do Leilão Certificado N°1, a ocorrer em 21 de maio de 2014, com oferta prevista de 5 mil animais.
As seguintes empresas credenciaram técnicos para atuação em serviços de certificação à campo:

EmpresaMunicípioCertificador
1BoinawebRio PardoFrancisco Ferreira
Tiago Rocha Nunes
2Coxilha RematesQuaraíHenrique Lamego
3GanaderoBagéValdemar Jacintho Pereira
4Knorr LeilõesPelotasElton Gomes Brum
5La RuralAlegreteGermano Carlos Donicht
Arthur Pires de Freitas
6Lund NegóciosPelotasCharles Barreto da Silva
Fábio Azeredo
Eduardo Lund
7Mercado AgropecuárioSantana do LivramentoQueni de Oliveira
8Premier LeilõesPorto AlegreArthur Pires de Freitas
9Rédea RematesSanta Vitória do PalmarMarco Petruzzi
10Tellechea & BastosUruguaianaJoão Paulo Ferreira


O modelo de leilões virtuais certificados de bovinos é realidade nos EUA e Uruguai por mais de 10 anos e agora está sendo implementado no Brasil sob a liderança e coordenação do Canal Rural. A pretensão da empresa de comunicação e das 10 empresas parceiras (Leiloeiras e Escritórios Rurais) é de iniciar este processo no evento de lançamento em 21 de maio, porém com o claro objetivo de tornar este serviço disponível através da realização de leilões certificados continuamente.

As inscrições dos vendedores para o primeiro leilão estarão abertas até 25/4 e deverão ser feitas diretamente com a empresa de sua região ou preferência. A revisão, certificação, pesagem e produção de imagens serão feitas na propriedade do vendedor. A descrição precisa, detalhada e com terminologia padronizada dos lotes neste sistema de certificação darão as informações necessárias e a segurança buscada pelos compradores.
A combinação da alta credibilidade nas informações de catálogo, transparência nas relações comerciais e disponibilidade permanente de informações sobre os lotes gerarão os resultados de vendas.

A Assessoria Agropecuária participa deste projeto com a função de Coordenação Técnica e de Certificação.

Fonte: Assessoria Agropecuária FFVelloso & Dimas Rocha 

Ano de 2014 terá boa demanda doméstica de carne, prevê Minerva Foods

Empresa acredita também que em 2015 pode haver arrefecimento da demanda interna

criacao_boi_carne (Foto: Thinkstock)
O gerente executivo de Inteligência de Mercado da Minerva Foods, Fabiano Tito Rosa, disse que a demanda doméstica pela carne bovina será boa em 2014. "Apesar de alguns problemas macroeconômicos, temos uma dinâmica boa de renda e emprego, fatores que sustentam o consumo da proteína.
No começo do ano, vimos preços recordes da carne e espero que os patamares se mantenham durante o ano, com Copa do Mundo e eleições", declarou, na sua apresentação na 2ª Conferência do Agronegócio, promovido pelo Espírito Santo Investment Bank, ressaltando que em 2015 pode haver arrefecimento da demanda interna, fazendo com que a indústria volte mais sua produção para a exportação.
Sobre as vendas externas de carne brasileira, o executivo disse que o cenário é bem favorável para o ano. "Veremos uma recuperação da economia mundial e uma oferta estável, com pequena retração, já que nossos concorrentes, como Estados Unidos, Austrália e União Europeia, estão em um momento desfavorável de fornecimento da carne. Aí que está a oportunidade para o Brasil", explicou. Também contribuem para o desempenho das exportações brasileiras, segundo ele, a ascensão da China como mercado comprador relevante, a volta das compras pelo Irã e a perspectiva de abertura dos Estados Unidos para a carne bovina in natura do país.
"No geral, nossa visão é cautelosamente otimista. O ano de 2013 foi muito bom para o setor e 2014 começou com o desafio em termos de matéria-prima, talvez em um cenário de inversão de ciclo da pecuária, agravado pelo problema climático", ressaltou. 
fonte: ESTADÃO CONTEÚDO

domingo, 6 de abril de 2014

Leilão Calafate - Produção 2014


Portaria SEAPPA Nº 63 DE 03/04/2014

Publicado no DOE em 4 abr 2014
Dispõe sobre alteração da lista de doenças de peculiar interesse do Estado do Rio Grande do Sul, previstas no art. 11 inciso X do Decreto nº 50.072, de 18 de fevereiro de 2013.
O Secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, no uso da atribuição, tendo em vista o disposto no artigo 1º § 1º da Lei 13.467 de 15 de junho de 2010 e o Decreto nº 50.072, de 18 de fevereiro de 2013, do artigo 11º inciso IX e X letra q,

Resolve:

Art. 1º Alterar a lista de doenças de peculiar interesse do Estado do Rio Grande do Sul, previstas no art. 11 inciso X do Decreto nº 50.072, de 18 de fevereiro de 2013, na forma do Anexo à presente Portaria.

Art. 2º As doenças listadas nos Anexos desta Portaria são de notificação obrigatória ao serviço veterinário oficial (SVO), composto pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Rio Grande do Sul e pelo Órgão Oficial de Defesa Sanitária Animal do Estado do Rio Grande do Sul, em atendimento ao art. 5º do anexo do Decreto 5.741, de 30 de março de 2006.

§ 1º A notificação da suspeita ou ocorrência de doença listada nos Anexos desta Portaria é obrigatória para qualquer cidadão, bem como para todo profissional que atue na área de diagnóstico, ensino ou pesquisa em saúde animal, conforme determina o artigo 33 do Decreto estadual 50.072/2013 e o artigo 2º § 1º da Instrução Normativa do Ministério da Agricultura, pecuária e Abastecimento nº 50 de 24 de setembro de 2013.

I - Nos casos de pesquisa, com exceção dos agentes patogênicos responsáveis pelas doenças listadas no anexo 3 dessa Portaria, o SVO deverá ser notificado pelo pesquisador previamente a realização do Estudo, assim como, dos resultados positivos nos prazos e formas descritas nessa Portaria, mesmo quando utilizados métodos de diagnóstico ainda não padronizados.

§ 2º A suspeita ou ocorrência de qualquer doença dos Anexos I e II desta Portaria deve ser notificada compulsoriamente, num prazo máximo de 24 horas de seu conhecimento na forma descrita nos Anexos I e II dessa Portaria.

§ 3º A notificação também deverá ser imediata para qualquer outra doença animal que não pertença à lista dos Anexos I e II desta Portaria, quando se tratar de qualquer doença exótica, erradicada ou de qualquer doença emergente que apresente índice de morbidade ou mortalidade significativo, ou que apresente repercussões para a saúde pública. Ainda, a notificação deverá ser imediata ao serviço veterinário oficial, no caso das enfermidades de animais que atendam a uma das características abaixo:

I - ocorrer pela primeira vez ou reaparecer no Rio Grande do Sul, quando este declarado oficialmente livre;

II - qualquer nova cepa de agente patogênico que ocorrer pela primeira vez no Rio Grande do Sul;

III - ocorrerem mudanças repentinas e inesperadas nos parâmetros epidemiológicos como: distribuição, incidência, morbidade ou mortalidade de uma doença que ocorre no Rio Grande do Sul;

IV - ocorrerem mudanças de perfil epidemiológico, como mudança de hospedeiro, de patogenicidade ou cepa, principalmente se houver repercussões para a saúde pública.

V - Acometer espécies da fauna silvestre.

§ 4º A ocorrência de qualquer doença do Anexo III desta Portaria deve ser notificada mensalmente, até o dia 10 do mês subsequente do seu conhecimento nas formas descritas no Anexo III dessa Portaria.

Art. 3º Os procedimentos, prazos, documentos para registro, fluxo, periodicidade de informações e outras disposições necessárias para cumprimento desta Portaria devem seguir o estabelecido em seus Anexos dessa Portaria.

Art. 4º Independentemente da lista de que trata esta Portaria, a ocorrência de doenças animais deve sempre ser informada ao SVO conforme exigências e requisitos específicos que constem de certificados internacionais com objetivo de exportação.

Art. 5º A lista de doenças animais de que trata esta Portaria será revista por proposta da Seção de Epidemiologia e Estatística, da Divisão de Controle e Informações Sanitárias do Departamento de Defesa Agropecuária, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio e publicada periodicamente, considerando alterações da situação epidemiológica estadual, nacional ou mundial, resultados de estudos e investigações científicas, recomendações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ou da Organização Mundial de Saúde Animal, ou sempre que se impuser o interesse Público na preservação da saúde animal e humana no Estado e no País.

Art. 6º Não efetuar a notificação compulsória junto ao Órgão de Defesa Sanitária Animal na forma e prazos estabelecidos por essa Portaria, acarretará ao infrator multa prevista nos artigos 39 e 40 do Decreto estadual 50.072/2013.

Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Porto Alegre, 03 de Abril de 2014

CLAUDIO FIOREZE I,

Secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Agronegócio.

ANEXO I

1. Doenças de notificação IMEDIATA em suspeita de caso ou diagnóstico laboratorial:

 Múltiplas espécies

• Antraz (Carbúnculo hemático)

• Brucelose ( Brucella melitensis )

• Cowdriose

• Doença de Aujeszky

• Doença hemorrágica epizoótica

• Encefalite japonesa

• Estomatite vesicular

• Febre aftosa

• Febre do Nilo Ocidental

• Febre do Vale do Rift

• Febre hemorrágica de Crimea-Congo

• Língua azul

• Miíase causada pela Chrysomya bezziana

• Peste Bovina

• Raiva

• Triquinelose

• Tularemia

Bovinos e bubalinos

• Dermatose nodular contagiosa

• Encefalopatia espongiforme bovina

• Pleuropneumonia contagiosa bovina

• Tripanosomose (transmitida por tsetsé )

Confinamento deve aumentar até 10%

Demanda firme e valorização da arroba devem estimular alta no número de animais confinados

Os preços remuneradores do boi gordo e a perspectiva de demanda firme por carne bovina, principalmente do exterior, devem fazer com que o volume de animais de confinamento no País cresça 8% a 10%, superando 4 milhões de cabeças em 2014. A estimativa é da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon). Em entrevista, o gerente executivo da entidade, Bruno de Andrade, disse que a projeção leva em conta o número de produtores que já compraram bois magros para serem engordados no sistema.

'O custo de produção será maior que no ano passado, pois o valor do boi magro está firme e os preços dos grãos, principalmente milho, estão sustentados. Mas ainda sim a relação de troca da saca de milho e o boi gordo está boa e o confinamento fica mais competitivo diante de cotações do boi gordo altas e um consumo doméstico a ser impulsionado por Copa e eleições e manutenção das exportações fortes', disse. Em 2013 ante 2012, a oferta de bois confinados ficou estável com um volume entre 3,5 e 4 milhões de cabeças.

Segundo Andrade, diante da escassez de animais prontos engordados no pasto nesse primeiro trimestre, por conta da seca em regiões produtoras, alguns pecuaristas anteciparam o confinamento, movimento que ajuda na projeção de crescimento da Assocon para o ano.

Preços do boi gordo e da carne - Depois de alcançar patamares recordes no primeiro trimestre - a média do boi gordo em São Paulo esteve 14,4% maior que no mesmo intervalo de 2013, já descontando a inflação - os negócios no mercado físico vivem um momento de pressão de baixa. A oferta de animais para o abate melhorou um pouco, com a engorda a pasto e em confinamentos.

Para o consultor da Scot Consultoria Hyberville Neto, apesar de uma maior oferta atualmente, a disponibilidade de animais prontos para o abate deve ser menor em 2014 devido à redução da disponibilidade de bovinos, principalmente fêmeas, para abate. 'Com isso, a expectativa é de um ano de preços em alta', afirmou.

Em meados de março, o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Luiz Carlos Paranhos, dizia esperar que a cotação do boi gordo atingisse R$ 130/arroba entre setembro e outubro. O registro do teto dependerá da absorção da oferta no período do volume de animais confinados. 'Em abril e maio os preços podem ceder um pouco, mas de R$ 100/arroba (base São Paulo) não passa. Na entressafra, entre setembro e outubro, a arroba passa dos R$ 130, tranquilamente', afirmou.

A indústria de carne bovina é mais cautelosa em relação aos preços do boi gordo no mercado físico. Espera certa estabilidade nas cotações, ao redor de R$ 126 e R$ 127/arroba (base São Paulo). Mas conta com a manutenção das exportações fortes para compensar a alta da matéria-prima no mercado interno. 'A indústria até agora tem sido capaz de repassar esse aumento no mercado internacional por conta da demanda forte', disse a jornalistas há duas semanas o presidente da Marfrig Global Foods, Sergio Rial.

No mercado doméstico, no entanto, os preços da carne bovina devem se manter no atual patamar, acrescentou Rial. Hyberville Neto, da Scot, também alerta para a necessidade de acompanhar o consumo da proteína, que oscilará a depender dos preços cobrados.

Fonte: Estadão conteúdo

Câmara Setorial discute informatização da GTA e exportações de carne para os Estados Unidos

A informatização da Guia de Trânsito Animal (GTA) em todo o país foi um dos assuntos discutidos na primeira reunião do ano da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carne



O início das exportações de carne bovina in natura para os Estados Unidos também foi avaliado. Apesar do pouco volume que deve ser comercializado, a expectativa é de que a iniciativa estimule novas relações com outros países.

O setor produtivo está otimista com a decisão dos Estados Unidos e espera realizar as primeiras vendas já no segundo semestre de 2014. A análise técnica realizada já concluiu que é seguro comprar carne in natura do Brasil.

Os norte-americanos estão na última etapa do processo, a realização de uma audiência pública que termina no dia 22 de abril. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne, a previsão inicial de embarque é de uma cota de 68 mil toneladas por ano. Segundo o diretor do Departamento de Saúde Aninal do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques, é número pequeno, frente as mais de um milhão de toneladas de carne que o Brasil exportou em 2013, mas que representa a possibilidade de abertura de novos negócios.

– Mais que tudo é uma questão emblemática, questão de legitimidade. A gente entende que essa condição abriria outros mercados que utilizam os Estados Unidos, como referência nesse tema. E, obviamente há interesses dos compradores e vendedores em todos os países, aí é questão de se alinhar e fazer o comércio – salienta Marques.

A atualização do GTA, que deverá ser preenchido de forma informatizada, também foi discutida durante o encontro. Os produtores apoiam a mudança, que deve tornar o sistema mais seguro e eficiente, além de agilizar a reunião dos dados enviados pelos produtores.

– Para o produtor isso vai representar uma economia de recurso financeiro e de tempo. O produtor que tiver internet na propriedade poderá emitir sua GTA sem se deslocar para os escritórios, que muitas vezes está distante. Vai representar economia, eficiência para todo sistema e controle sobre movimentação de rebanho que vai dar muito mais segurança para o rebanho brasileiro – salienta o assessor técnico da Confederação Nacional de Agricultura (CNA), Paulo Sérgio Mustefaga.

O Ministério da Agricultura está definindo com os órgãos de defesa Estaduais o que ainda é preciso ser realizado para que o programa funcione em todo o país e a pasta comece a receber online as informações sobre o transito de animais. Sete unidades ainda não utilizam o sistema.

– A gente espera entre a publicação da Instrução Normativa (IN) e o cumprimento, que tenhamos 100% das unidades funcionando com GTA eletrônico até o fim do ano – destaca Marques.

– Hoje está muito fácil conseguir 100% dos Estados inseridos no programa. É necessário que sejam criadas normas o mais rápido possível para que todos os Estados entrem para ter controle efetivo da rastreabilidade do rebanho brasileiro – diz o presidente da Câmara Setorial da Carne.

fonte: Midia News

Em busca do equilíbrio

Uma informação importante na análise produtiva e financeira dos negócios agropecuários é o ponto de equilíbrio (PE). O PE indica o ponto mínimo em que a empresa deve operar para não ter prejuízo e é encontrado a partir da análise dos custos totais e receita bruta. Quando a receita bruta, ou seja, quantidade produzida versus preço de venda se iguala aos custos variáveis e despesas fixas, consideramos que a empresa chegou ao ponto de equilíbrio.
O Ponto de equilíbrio pode ser alcançado de forma mais simples de duas formas, aumentando a receita bruta ou diminuindo os custos de produção. Com relação a receita podemos melhorar a produtividade ou aumentar o preço de venda. Infelizmente no agronegócio somos ‘’tomadores’’ de preço. Perguntamos quanto custa os nossos insumos e quanto querem nos pagar por nossos produtos. Isto exige que a gestão de custos e os controles sobre a eficiência produtiva sejam realizados da melhor forma possível, visto que o mercado não altera os preços baseados nos custos de produção e sim em fatores de oferta e demanda.
Um exemplo disto é a bovinocultura de corte, onde o preço do boi gordo ‘’top’’, com certificação das associações de raça, rastreabilidade, dentição, peso de carcaça e gordura adequada é apenas 10% em média superior ao do boi comum. A bonificação de 10% é importante e deve ser procurada pelos produtores, porém fatores vinculados à produtividade normalmente garantem um incremento maior à receita liquida do negócio.
Tabela 1. Variação da receita bruta/ha de acordo com preço e/ou produtividade
Boi gordo Produtividade kg/ha
PREÇO Boi gordo Kg Baixa Kg Média Kg Alta
Mínimo R$ 3,30 60kg R$ 198,00 100 R$ 330,00 180 R$ 594,00
Médio R$ 3,80 60kg R$ 228,00 100 R$ 380,00 180 R$ 694,00
Máximo R$ 4,50 60kg R$ 270,00 100 R$ 450,00 180 R$ 810,00
A tabela 1 exemplifica as mudanças da receita bruta por hectare de acordo com variações no preço e produtividade. Os preços utilizados estão de acordo com os máximos e mínimos praticados nos últimos meses e as produtividades são algumas encontradas em alguns sistemas de produção no RS. É nítido que o grande diferencial na receita acontece quando aumentamos a produtividade do sistema, porém esta característica não deve ser buscada a qualquer custo, pois o custo de produção pode aumentar em níveis ainda maiores.
No RS possuímos vários exemplos de propriedades que aumentaram a produtividade sem mudanças radicais nos custos de produção. Tecnologias de custo zero como ajuste de lotação, priorização de categorias animais, estação de monta definida, podem incrementar os níveis de produtividade. Neste mesmo sentido existe uma infinidade de tecnologias e insumos que podem ser utilizados de forma sinérgica. Creio que o cálculo de custos de produção em conjunto com técnicas que melhorem a eficiência produtiva são os elementos chave para alcançarmos resultados econômicos satisfatórios em busca do equilíbrio.
Médico Veterinário Daniel Barros
Publicado no Jornal Terra E Campo