sábado, 30 de novembro de 2013

Os cortes de traseiro puxam a alta da carne bovina



por Alex Santos Lopes da Silva

A carne bovina sem osso, vendida pelos frigoríficos de São Paulo, pela terceira semana seguida bateu recorde de preços.

O produto é negociado, em média, a R$13,49/kg no atacado. Considerando a média das variações semanais de cada corte, o reajuste é de 1,5%.

Os preços atuais são 9,5% maiores que há um ano. Alguns cortes como coxão duro e patinho tiveram valorização de 20,0% no período.

As carnes de traseiro seguem puxando as altas do mercado e ficaram 1,7% mais cara nos últimos sete dias. O dianteiro teve reajuste positivo de 1,0%.

O décimo terceiro, as contratações temporárias e bonificações estão favorecendo as vendas, como já era esperado para este período do ano.

A margem da indústria que faz a desossa está em 24,5%, quase 4,0 pontos percentuais menos que na última semana de novembro de 2012. Porém, este estreitamento se dá em função dos pagamentos maiores para a arroba.

Se a oferta de boiadas permitisse comprar matéria prima nos preços do ano passado, R$100,00/@, a diferença entre este valor e o recebido com a venda de todos os subprodutos, couro sebo, miúdo e carne sem osso, considerando as cotações atuais dos cortes, resultaria em uma margem de 38,7% para as empresas paulistas.

fonte: Scot Consultoria

Brasil bate recorde nas exportações de carne bovina


As exportações brasileiras de carne bovina somaram, até ontem (28), 1,36 milhão de toneladas, que renderam US$ 6,013 bilhões de divisas para o país. Os dados foram divulgados hoje (29) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
O resultado supera as vendas em todo o ano passado, quando foram exportadas 1,24 milhão de toneladas, que renderam US$ 5,74 bilhões. Valor recorde até então. Em relação ao mesmo período de 2012, as exportações até ontem cresceram 14,5% em valor e 20,1% em volume.
Os principais compradores de carne brasileira este ano foram Hong Kong, com participação de 21,8% do total vendido, seguido da Rússia (18,66%), Venezuela (11,95%), do Egito (7,52%) e Chile (6,1%). "Mesmo sendo o maior exportador mundial de carne bovina, o Brasil continua a buscar e conquistar novos mercados", de acordo com o ministro Fernando Pimentel.
O número de países para os quais o Brasil vende carne bovina aumentou de 106 para 142, entre os anos 2000 e 2013. Um exemplo desse crescimento é a Rússia. No ano 2000, não havia exportações brasileiras de carne bovina para aquele mercado. Este ano, a Rússia passou a ser o segundo principal destino da carne brasileira.
"É um mercado importante, permanentemente acompanhado ao longo dos anos pelo MDIC e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em reuniões bilaterais, pois é o maior importador mundial de carne bovina", diz o secretário de Comércio Exterior, Daniel Godinho.
O secretário lembra que o governo brasileiro discute periodicamente problemas de acesso a mercados, enfrentados pelos exportadores em reuniões bilaterais de comércio, com representantes de governos estrangeiros e com o setor privado. A discussão das barreiras, nos âmbitos multilateral e bilateral, tem resultado em melhorias de acesso aos mercados canadense, sul-africano, coreano, chinês, americano, israelense e chileno, entre outros, segundo Godinho.
Dados do MDIC indicam que as vendas brasileiras de carne cresceram 637% de 2000 para cá - quase o dobro do crescimento global das exportações brasileiras no período comparativo, que foi 336%. Hoje, a carne bovina (in natura, salgada e industrializada, mais miúdos, língua e tripas) representa 2,5% de tudo o que o Brasil exporta.
São Paulo lidera o ranking dos estados exportadores, com US$ 1,9 bilhão de vendas em 2013, com 32,1% do total. Em seguida, vêm Mato Grosso (US$ 1 bilhão; 17,4%), Goiás (US$ 825 milhões; 13,7%), Mato Grosso do Sul (US$ 590 milhões; 9,8%) e Rondônia (US$ 523 milhões, 8,7%). "Houve aumento expressivo das exportações de estados das regiões Centro-Oeste e Norte, o que mostra a inserção de novas áreas produtoras, trazendo riqueza e emprego para a região", disse o secretário.
Nos últimos dois anos, o governo federal e o setor privado lançaram 18 ações de promoção comercial específicas para o setor de carne bovina, por meio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), entidade vinculada ao MDIC, com participação da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).
fonte: Agencia Brasil

Boi: mercado projeta preços da arroba até 12% maiores em 2014


As cotações do boi-gordo devem seguir sustentadas no mercado interno em 2014, disse o operador de Mercado Agrícola do BES Securities, Leandro Bovo. De acordo com Bovo, o mercado futuro já aponta preços para janeiro e maio 10% a 12% superiores ante o mesmo período de 2013. "Os valores do boi-gordo em 2014 serão ainda sustentados pela oferta restrita de animais para abate e a demanda boa tanto do mercado interno e externo", disse. "Serão preços que remunerarão, adequadamente, o produtor", destacou, afirmando que os preços projetados pelo mercado futuro para maio, quando em geral há um recuo decorrente do período-auge de safra, equivalem ao valor de pico da entressafra de 2012. O gerente da Área de Pesquisa de Mercado da Minerva Foods, Fabiano Tito Rosa, ressaltou que os preços do boi-gordo aumentaram em função do maior volume de abates da indústria para atender à demanda aquecida. "Em 2013, vamos ver um avanço de abate de 11% a 12% ante 2012. Para o ano que vem, o indicador que temos de prestar atenção e que influencia a trajetória das cotações do boi-gordo é o comportamento do abate", afirmou. O operador de Mercado Agrícola do BES Securities, entretanto, fez uma ressalva: "A expectativa é muito boa, mas tem de ter pé no chão. Participantes devem ficar atentos à reposição porque esse mercado está muito arbitrado (se os preços no mercado futuro sobem, os de reposição acompanham). Além disso, todo o otimismo para os preços do boi-gordo está inserido no mercado futuro. Vamos ver se o cenário irá se concretizar mesmo ou se é otimismo exagerado", acrescentou. Os especialistas participaram do Encontro Anual de Analistas, promovido pela Scot Consultoria.
Fonte: 

Outback Steakhouse cresce no Brasil, seu mercado mais rentável no mundo


A rede Outback Steakhouse está tentando capitalizar uma demanda insaciável por sua cadeia de restaurantes no Brasil, um país onde nove das dez unidades mais rentáveis da empresa em todo o mundo estão localizadas.

Com oito restaurantes novos, aumentando a sua presenca no Brasil para 50 locais até o fim deste ano, a Outback espera abrir pelo menos dez novos restaurantes no Brasil em 2014 e ter expansão anual de 20% no país pelos anos seguintes.

O sucesso da empresa no Brasil levou a Bloomin' Brands, principal proprietário da Outback Steakhouse no mundo, a anunciar no início de novembro a compra de participação controladora de 90% nas operações brasileiras da cadeia.

Dos dez restaurantes mais rentáveis da Outback muldialmente, o único que não é brasileiro está em Las Vegas, nos Estados Unidos, que também é a única localização aberta 24 horas por dia. O restaurante mais rentável da empresa está localizado no Shopping Center Norte, em São Paulo, que recebe mais de 40 mil clientes por mês.

O menu da Outback no Brasil tem apenas um item não disponível nos EUA – o corte de carne bovina picanha. 

Os brasileiros têm um maior hábito de jantar em grandes grupos e compartilhar porções de carne do que os consumidores em outros países, e compram quatro vezes mais sobremesa do que os clientes da Outback nos EUA, informou a empresa.

Os restaurantes da Outback no Brasil também abrem diariamente para almoço – que não é a norma para a cadeia mundial –, o que responde, em média, por 30% da receita das unidades brasileiras. 
A rede Outback Steakhouse está presente em 20 cidades e 11 estados brasileiros. No mundo, são ao todo 22 países, entre Europa, Américas, Ásia e Oceania.
fonte: CarneTec

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

2º Leilão Virtual Wagyu


Alívio de sanções ao Irã deve beneficiar carne brasileira



O afrouxamento das sanções contra o Irã, previsto no acordo provisório sobre o programa nuclear do país, gera grande expectativa no agronegócio brasileiro.  O Irã é um parceiro comercial que tem gerado saldos importantes para a balança comercial do Brasil desde o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.  Mas as exportações brasileiras estagnaram nos últimos dois anos e estão caindo fortemente neste ano, com o recrudescimento das sanções e a piora das relações bilaterais durante o governo de Dilma Rousseff.

As vendas brasileiras para o Irã chegaram a US$ 2,332 bilhões em 2011, primeiro ano do governo Dilma.  Em 2012, as exportações, que vinham ganhando impulso, recuaram para US$ 2,183 bilhões.  Neste ano, o comércio desabou.

Entre janeiro e outubro, o Brasil exportou apenas US$ 1,204 bilhão para o Irã, com destaque para cereais, açúcar e carnes.  Já as exportações iranianas para o Brasil, que em 2010 chegaram a US$ 123 milhões, somam apenas US$ 7,5 milhões em 2013.

As principais exportações brasileiras não são alvo direto das sanções impostas pelo Ocidente ao Irã.  Mas elas acabaram sendo afetadas pelo asfixiamento a que a economia iraniana foi submetida, com restrições de seguro, crédito e acesso dos iranianos a recursos no exterior, além da dificuldade de contratar navios e contêineres para exportar para lá.

Além disso, diferentemente de Lula, a presidente Dilma não manteve uma relação próxima com o regime iraniano, o que, segundo fontes, acabou afetando as relações comerciais.  Em 2010, Lula chegou a costurar, juntamente com a Turquia, um acordo com os iranianos para enriquecimento de urânio fora do país - que acabou sendo rejeitado pelos EUA e aliados europeus.  Foi o cume da boa relação entre os governos brasileiro e iraniano.

Mas o clima azedou após o Brasil ter adotado posições desfavoráveis ao Irã no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas em 2011, já sob Dilma.

Dentre os setores que mais comemoram o alívio nas sanções ao Irã está o de carne bovina.  Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), o setor conseguiu entre janeiro e outubro uma receita de US$ 161,9 milhões com as vendas aos iranianos.  O desempenho é pífio se comparado aos US$ 807,5 milhões exportados em 2010.

Mas a expectativa, agora, é de reversão deste quadro.  "Desde outubro nós já vínhamos sentindo um interesse maior dos importadores iranianos, antevendo que algo poderia mudar [em relação às sanções]", diz Antonio Jorge Camardelli, presidente da Abiec.  Isso já se refletiu em exportações de 7.400 toneladas em novembro, com receita de US$ 33 milhões, contra US$ 24,7 milhões e 5.000 toneladas em outubro.

Para 2014, a entidade espera que as exportações cheguem a um recorde de US$ 1 bilhão.  "Pretendemos até fazer um churrasco promocional em Teerã para comemorar", afirma Camardelli.

O alívio das sanções ao Irã também deve favorecer as exportações de carne de frango brasileiras, avalia o presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra.  Ele espera que os volumes embarcados sejam semelhantes ou até superem os níveis de 2010, quando o Irã adquiriu 45 mil toneladas de carne de frango do Brasil, o equivalente a US$ 72 milhões.

Até agora, explica Turra, as operações eram feitas por meio de bancos europeus, onde os limites de créditos eram menores.  Com o relaxamento das sanções, espera-se que os importadores tenham acesso a linhas de crédito em mais instituições financeiras.  "Vamos aumentar as vendas e as operações devem ser mais regulares", prevê.

Segundo ele, fontes iranianas têm afirmado que o país necessita do frango brasileiro para atender sua demanda.  As exportações brasileiras de frango ao país caíram para 40 mil toneladas em 2011, primeiro ano do governo Dilma, e tiveram nova redução em 2012, para 28,4 mil toneladas.  Neste ano de 2013, até outubro, as vendas ao Irã somaram só 9 mil toneladas, num valor de US$ 15,5 milhões.

fonte: Valor Online - Por Fabio Murakawa e Alda do Amaral Rocha 

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Mitsubishi L200 Triton 2014 - Vídeo Apresentação




RS: comemoração pelos seus 50 anos, Angus lança livro e documentário em Porto Alegre


A história dos 50 anos da Associação Brasileira de Angus, completos em 2013, será contada através de um livro e de um documentário, que serão lançados esta quinta-feira (28) pela entidade, durante o evento de comemoração pelo seu jubileu de ouro, em Porto Alegre (RS).

Fatos marcantes das cinco décadas da Angus Brasil, como a chegada dos primeiros animais ao Brasil e a fundação da associação, em 1963 por Flávio Tellechea, primeiro criador do País; a primeira exposição de animais rústicos, ocorrida em 1969; e a criação do Programa Carne Angus Certificada, em 2003 (que viria a se tornar o maior programa de certificação de carnes do País), são contados no livro e no filme por aqueles que comandaram a entidade ao longo de todos esses anos, como Antônio Martins Bastos Filho, que mais vezes presidiu a entidade, e também por outros personagens deste importante capítulo da pecuária brasileira.

“Mais que registrar passagens relevantes de um importante capítulo da pecuária nacional, o livro revela as histórias de vida dos visionários que trabalham há anos pelo fortalecimento do Angus no Brasil”, afirma a jornalista Márcia Schuller, da  Cartola Agência de Conteúdo, responsável pela pesquisa para a elaboração do livro e do filme sobre os 50 anos da Angus.

Após o tour pelo passado da raça, que se tornou o pivô do processo de melhoramento da qualidade da carne nacional, o material indica quais serão os desafios e próximos passos da entidade para o futuro.

“São materiais de grande relevância. Um registro importante para esta e para as próximas gerações de apaixonados pelo Angus”, salienta o presidente da Associação Brasileira de Angus, Paulo de Castro Marques.

O lançamento do livro e do filme ocorre na próxima quinta-feira (28/11), durante o evento de comemoração pelos 50 anos da Associação Brasileira de Angus, em Porto Alegre (RS), evento que também irá homenagear, além daqueles que presidiram a entidade e os primeiros criadores da raça, grandes personalidades do agronegócio, como os ex-ministros da Agricultura, Marcus Vinicius Pratini de Moraes e Luís Fernando Cirne Lima.

 

Fonte: Associação Brasileira de Angus (ABA)

Confira a projeção mundial do mercado de carnes para 2014 [Relatório USDA]

As exportações globais de carnes (bovina, suína e de aves) cresceram mais de 40% em menos de 10 anos, com a previsão para 2014 de um novo recorde, à medida que as rendas aumentam e a demanda fica mais forte.
USDA NOV 13 - 1
Previsões para carne bovina e de vitelo para 2014
A produção global para 2014 deverá aumentar em 58,6 milhões de toneladas, à medida que a maioria dos países produtores deverá se beneficiar das ofertas de alimentos animais mais baratos e maior demanda de importação (principalmente da China e de Hong Kong).
O consumo global deverá aumentar levemente com relação ao recorde do ano passado, de 57 milhões de toneladas, enquanto o comércio internacional deverá continuar alcançando novos recordes.
As exportações deverão ser de 9,2 milhões de toneladas, expandindo 24% em apenas 5 anos, com Brasil e Índia sendo responsáveis pela maior parte desse crescimento.
carne e vitelo
Estados Unidos
Apesar de ainda ser o maior produtor mundial de carne bovina, a produção deverá cair em 6%, indo para 11 milhões de toneladas. Não há boa previsão de recuperação em curto prazo em 2014, à medida que a retenção de novilhas pode limitar mais as ofertas de bovinos para abate. O consumo deverá cair em 5%.
Os Estados Unidos deverão se manter como exportador líquido de carne bovina, com as exportações devendo cair em 6%, para 1 milhão de toneladas, e as importações se mantendo virtualmente sem mudanças, em 1 milhão de toneladas.
As exportações estão limitadas pelas escassas ofertas domésticas e pelos preços menos competitivos, enquanto o crescimento nas importações é limitado pelas escassas ofertas dos principais fornecedores (Canadá, Austrália e Nova Zelândia).
USDA NOV 13 - 2
Brasil
A produção deverá aumentar em 3%, para um recorde de 9,9 milhões de toneladas, direcionada por um rebanho em expansão, que é ajudado por programas do governo que subsidiam taxas de juros para estimular as melhoras nas pastagens e o uso de genética de maior qualidade. O aumento nos confinamentos também está contribuindo para maiores ofertas de carne bovina.
Os preços maiores dos bovinos e os preços moderados dos alimentos para os animais deverão encorajar os produtores a usar mais alimentos e outros ingredientes durante a estação de seca, para manter os pesos.
O consumo continua expandindo modestamente, limitado pela inflação e aumento das dívidas dos consumidores. As exportações deverão ser quase 8% maiores, em mais de 1,9 milhão de toneladas, principalmente direcionada por uma maior competitividade por causa da desvalorização do real.
União Europeia (UE)
A produção de carne bovina deverá aumentar levemente, para 7,8 milhões de toneladas, à medida que os preços relativamente baixos dos alimentos animais e os altos preços da carne bovina suportam a expansão do rebanho e maiores ofertas de bovinos para abate. O consumo de carne bovina continua estagnado, em pouco mais de 7,8 milhões de toneladas.
A produção doméstica adicional deverá ser exportada, com volumes projetados quase 4% maiores, para 270.000 toneladas. As importações deverão permanecer sem mudanças, em 350.000 toneladas.
China
A produção de carne bovina deverá aumentar em 2%, para quase 5,8 milhões de toneladas, apoiada por maiores abates e maiores pesos dos animais, devido à demanda mais forte. As altas margens de lucros estão atraindo grandes investimentos de companhias de bovinos e carne bovina, enquanto os pequenos produtores continuam deixando a indústria por causa da menor eficiência e investimentos limitados.
O consumo deverá continuar ultrapassando a produção, com um recente aumento na demanda, atribuído aos incidentes de segurança alimentar em outras carnes, que encorajou um aumento no consumo de carne bovina. As importações deverão ser recordes, de 475.000 toneladas, aumento de 19% devido à maior demanda, preços de importação favoráveis e altos preços domésticos. Junto com Hong Kong, suas importações representam dois terços do crescimento mundial de importações.
USDA NOV 13 - 3
Índia
A forte demanda por produtos lácteos estimula a contínua expansão do rebanho bovino, à medida que os maiores preços dos lácteos impulsionam o desenvolvimento de mais fazendas comerciais. Como resultado, o rebanho deverá crescer em 1%, para quase 330 milhões de cabeças. Embora um rebanho maior dê suporte a um aumento na produção de carne bovina, os programas do governo também encorajam a produção.
As exportações de carne bovina deverão ser 6% maiores, ficando em um recorde de quase 1,8 milhão de toneladas, sendo responsável por cerca de 20% do comércio mundial.
USDA NOV 13 - 4
Argentina
A produção deverá aumentar levemente, para mais de 2,8 milhões de toneladas, com um aumento no rebanho bovino apoiando amplas ofertas para abate. Os maiores preços dos bovinos deverão melhorar os retornos, o que poderá ajudar a compensar a inflação esperada. As políticas de governo e as dinâmicas de mercado contribuíram para uma queda nos pesos das carcaças, que poderá limitar o crescimento na produção.
As exportações deverão aumentar em 22%, para 220.000 toneladas, devido à firme demanda externa e à desvalorização do peso. A maior demanda da China e de Hong Kong também apoiam a expansão.
Austrália
A produção deverá se manter virtualmente sem mudanças, em quase 2,3 milhões de toneladas. As exportações deverão aumentar levemente para um recorde de 1,5 milhão de toneladas, apoiadas por uma maior demanda global por carne bovina. Entretanto, as ofertas escassas limitarão o crescimento das exportações.
México
A produção está maior, em quase 1,8 milhão de toneladas, à medida que as práticas de alimentação e o melhoramento genético estão lentamente melhorando os ganhos de peso e os rendimentos de carcaça. Entretanto, as condições de seca resultaram em rebanhos menores e as ofertas de bovinos para abate deverão ser escassas.
As exportações deverão aumentar em 7%, para um recorde de 220.000 toneladas. A melhor qualidade, segurança e sofisticação das operações de carne bovina abriram as portas para um aumento nas exportações nos últimos anos. As importações deverão aumentar em 4%, para 235.000 toneladas.
Rússia
A produção deverá cair modestamente para pouco menos de 1,4 milhão de toneladas, devido aos menores estoques, à menor safra de bezerros e aos menores abates, apesar dos programas de suporte do governo federal e regional para estimular o desenvolvimento pecuário. O consumo deverá permanecer em 2,4 milhões de toneladas.
As importações deverão ser levemente maiores, em pouco mais de 1 milhão de toneladas, à medida que os comerciantes deverão utilizar melhor os volumes da cota disponível sujeita a tarifa, e certos países vizinhos são capazes de exportar carne bovina livre de tarifas à Rússia.
Canadá
A produção deverá ficar em quase 1 milhão de toneladas, à medida que os abates de bovinos e os pesos das carcaças não deverão mudar de forma significativa. As ofertas de bovinos para abate continuam relativamente escassas, refletindo os declínios na produção de bezerros. As exportações deverão aumentar levemente, para 325.000 toneladas, após cair nos quatro anos anteriores. As importações deverão ser 2% menores, em 315.000 toneladas.
Nova Zelândia
A produção deverá cair levemente, para 640.000 toneladas, à medida que o setor pecuário continua se recuperando da seca. A produção de carne bovina e a indústria de processamento está se tornando cada vez mais dependente do setor de lácteos, que contribui com um número estimado de 70 a 80% do total de abates. As exportações deverão cair em 2%, para 536.000 toneladas devido à menor produção.
Uruguai
A produção deverá ser 7% maior, em 590.000 toneladas, à medida que a expansão do rebanho dará suporte a amplas ofertas de bovinos para abate. A safra de bezerros deverá ser recorde, de 3 milhões de cabeças. O clima bom e os retornos positivos continuam encorajando os produtores a melhorar o manejo do rebanho e a produção. As exportações deverão ser 9% maiores, em 415.000 toneladas, beneficiando-se bastante da maior demanda chinesa. Durante janeiro a agosto de 2013, a China se tornou seu principal mercado, sendo responsável por quase 26% das exportações comparado com menos de 5% durante 2012.
Paraguai
A produção deverá ser 8% maior, em 540.000 toneladas, apoiada por uma expansão do rebanho. As melhoras no manejo do rebanho, como eficiência reprodutiva, ainda precisam ser empreendidas, apesar dos grandes investimentos que estão sendo feitos no setor. As exportações deverão aumentar em 8%, para um recorde de 325.000 toneladas, apesar do comércio ser muito dependente da Rússia. Os focos de febre aftosa em 2011 e 2012 cortaram seu acesso a muitos mercados e a recuperação tem sido lenta, apesar do acesso ao Chile e a Israel ter sido restaurado.
Japão
A produção deverá cair em 2%, para 495.000 toneladas, por causa dos menores abates gerados pelas menores ofertas de animais. As importações deverão aumentar levemente para 781.000 toneladas. Parte desse crescimento é atribuído ao novo programa de comércio de carne bovina. O programa expandiu as importações dos Estados Unidos, substituindo a Austrália.
O crescimento na demanda por carne bovina dos Estados Unidos é principalmente direcionado pelo setor de foodservice e pelo setor de alimentos prontos para comer.
Coreia do Sul
Os menores abates, direcionados pela menor quantidade de bezerros e de animais deverão resultar em uma redução de 6% na produção de carne bovina, para 317.000 toneladas. O rebanho de bovinos começou a declinar à medida que fazendas pequenas deixaram o setor, devido aos altos preços dos alimentos e animais e baixos preços dos bezerros.
As importações deverão aumentar em 8%, para 398.000 toneladas, para compensar a menor produção. Os preços domésticos de carne bovina continuarão caindo, à medida que o governo e a indústria conduzem um marketing agressivo através de preços com desconto, enquanto a carne bovina dos Estados Unidos está se tornando mais competitiva com relação aos outros fornecedores.
Fonte: USDA, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Rio Grande do Sul ingressa no regime de chuva do verão

Pancadas isoladas de chuva provocadas pela combinação de calor e umidade como de ontem no Estado, e que se repetem hoje em várias regiões do Rio Grande do Sul, são muito típicas dos meses quentes do ano. Não ocorrem nos meses frios, quando sim sistemas de escala sinótica (frente fria, frente quente e centros de baixa pressão) são responsáveis por trazer precipitação. Estes primeiros eventos de chuva gerados por calor e umidade de agora marcam o ingresso do Estado no regime de precipitação de verão e que vai até março e, ocasionalmente, meados de abril. Frentes frias e centros de baixa pressão ainda provocam chuva neste período quente do ano, mas soma-se aos sistemas sinóticos ainda o fator do calor e da umidade.
Imagem de satélite da tarde de ontem mostra formações localizadas que trouxeram chuva de verão na Serra Gaúcha
A combinação de calor e umidade com ar tropical estimula a formação de nuvens carregadas, de desenvolvimento vertical, e que costumam surgir rapidamente em horas da tarde e do começo da noite. Faz sol de manhã, cai uma pancada ou temporal no fim de tarde, e o tempo melhora rapidamente à noite para no outro dia se repetir o ciclo. As pancadas tendem a ser isoladas e passageiras, o que torna a chuva no verão irregular. Numa grande cidade, chove em alguns bairros e nada cai de água em outros. Numa grande propriedade rural, a chuva atinge apenas uma parte da área e outra fica sem nenhuma gota.
Rápida formação de uma nuvem de tempestade em tarde de verão em Porto Alegre em 14/2/2013 – Cristiano Aita Noro
Por isso, estes dias de chuva localizada de verão são um tormento para o meteorologista e costuma gerar cobranças do público. Na previsão que é publicada indica-se no ícone para uma cidade “sol e chuva”. Que mora numa parte da cidade que teve chuva dirá que a previsão foi certeira, mas quem não viu chuva cobrará o suposto (e inexistente) erro. Como é difícil precisar onde exatamente cairão estas pancadas, nos dias que a chance de elas ocorrerem não serem altas numa cidade, nossa opção é sempre manter o ícone de sol e nuvens, mas com a ressalva no texto que acompanha a previsão que não se pode afastar a possibilidade de chuva de verão isolada. Já quando a chance for identificada como alta (elevadas taxas de instabilidade, calor intenso, umidade muito alta e pressão baixa) a opção nossa passa a ser indicar no ícone “sol e chuva”.
Pancadas de chuva de verão não raro chegam com temporais fortes à tarde – Walter Matos/Ponche Verde/Arquivo MetSul
O grande risco destas pancadas de chuva típicas de verão são os temporais. Como muitas vezes elas são de forte intensidade e com altos volumes em curtos períodos, elas causam transtornos em grandes cidades em que o sistema de macrodrenagem mostra-se incapaz de absorver tamanha quantidade de água em tão pouco. É o que faz cenas de alagamentos serem recorrentes no verão, sobretudo em grandes cidades localizadas na zona tropical. Já que associadas a nuvem carregadas, não raro estas pancadas são ainda acompanhadas de vento forte e granizo, inclusive com danos localizados. Nos casos mais extremos, mesmo tornados (trombas d'água) podem ocorrer.
fonte: METSUL /Por: 

Conheça a marca de carne Carrefour Selection e o programa Garantia de Origem

Nosso último Workshop de 2013, com o tema Marcas de Carne, aconteceu nos dias 20 e 21 de novembro (quarta e quinta-feira), em São Paulo, SP.
Reunimos em dois dias de evento os principais projetos de carne de qualidade, restaurantes, marcas de carne bovina e exemplos de agregação de valor na pecuária de corte. Conhecemos e divulgamos o trabalho desses pioneiros, em um ambiente de conversa e debate em alto nível, como já virou uma marca registrada dos Workshops BeefPoint.
Para conhecer melhor o tema, o BeefPoint preparou conteúdos com os palestrantes do Workshop Marcas de Carne e também com profissionais que têm se destacado na área.
Saibam mais sobre a marca Carrefour
Carrefour foi o primeiro varejista do mundo a unir, em 1976, a credibilidade de sua marca a uma linha de produtos. A empresa trouxe o conceito para o Brasil e atualmente conta com mais de nove mil produtos com sua própria marca.
 Confira alguns destes produtos 
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No segmento de alimentos, mais especificamente o de carnes, a marca Carrefour oferece diversos cortes, incluindo os mais nobres, como picanha, filé mignon, fraldinha, contrafilé e alcatra. A empresa exige padrões de segurança alimentar de seus fornecedores, que dão aos consumidores a tranquilidade de consumir produtos de elevada qualidade.
Para atender outra crescente fatia de mercado, que consome produtos premiuns, a rede lançou, em 2010, a linha Carrefour Selection, que conta com nove cortes de churrasco:
  • Peito
  • Maminha
  • Filé Mignon
  • Entrecorte
  • Cupim
  • Contra-Filé
  • Picanha
  • Alcatra
  • Fraldinha
Provenientes de mais de 200 fazendas, localizadas nas principais regiões produtoras do país, os produtos da linha contam com a chancela do programa Garantia de Origem, que assegura qualidade da cadeia produtiva desde o pasto até a gôndola.
A carne Carrefour Selection comercializada com o selo Garantia de Origem tem sua qualidade controlada por meio de análises microbiológicas, realizadas semestralmente, além de auditoria anual realizada por empresa independente.
Na criação, o bem-estar do animal é garantido com água abundante e ração livre de produtos de origem animal, hormônios e promotores de crescimento. Os animais são abatidos ainda jovens, com até 4 dentes (até 36 meses), garantindo uma carne sempre macia. A criação ainda impacta minimamente o meio ambiente e colabora para o desenvolvimento das regiões onde estão situadas as fazendas criadoras.
Atendendo os critérios do programa, assim como os demais produtos Garantia de Origem, a carne Carrefour Selection possui um código QR, presente na etiqueta da mercadoria. O código permite que o consumidor acompanhe todas as informações da cadeia produtiva ainda na gôndola, na tela de qualquer smartphone com tecnologia Android ou iPhone. Basta fotografar o código. Os dados também podem ser consultados no site.
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Confira algumas fotos da linha Carrefour Selection:
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fonte: Beefpoint

Vacas prenhas a Venda

VACAS PRENHAS
Lote: 0188
Quantidade: 30
Peso Médio: 450
Sexo: Fêmeas
Tipo idade: Anos
Idade: 4/8
Raça: Aberdeen Angus
Animal: Vacas Prenhas
Valor: R$ 2.400,00
Cidade: Rio Grande
Estado: RS
País: Brasil
Observação: TODAS VACAS PO.ORIGENS DOS MAIS IMPORTANTES CRIADORES COMO RECONQUISTA,CATANDUVA,GAP,PAINEIRAS,AZUL ETC.O PROPRIETÁRIO ESTUDA PROPOSTA DE TROCA POR GADO.DISPOMOS DE TODAS INFORMAÇÕES, COMO IDADE, FILIAÇÃO ETC.LOTE COM 15 VACAS (PRENHAS OU JÁ PARIDAS) E 15 VAZIAS.PREÇO A COMBINAR.ACEITA OFERTA PELO PACOTE DAS 30 VACAS
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Novilhos a Venda

NOVILHOS
Lote: 0196
Quantidade: 135
Peso Médio: 340
Sexo: Machos
Tipo idade: Anos
Idade: 2,5
Raça: Cruza Européia
Animal: Novilhos
Valor: R$ 3,30
Cidade: Rio Grande
Estado: RS
País: Brasil
Observação: Novilhos cruza angus e cruza Hereford,couro limpo, prontos para engorda.
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