quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

A APROVAÇÃO COMO VANTAGEM

Ao contrário do que ocorre na esfera federal, o deputado estadual Ernani Polo (PP) chegará ao comando da Secretaria da Agricultura do Estado com a vantagem da aprovação. Líderes de entidades do setor convergem para o discurso quando se referem ao futuro secretário. 
– É um deputado que tem o cheiro da terra – opina Gedeão Pereira, vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado (Farsul). 
Afora identicações do segmento com o partido, Polo montou na agricultura uma das suas bases de trabalho dentro da carreira política. De família de produtores rurais, nasceu em Ijuí, mas cresceu em Santo Augusto. Foi lá também que pai, mãe, primos e tios construíram carreira política e onde ele começou como vereador. 
– Tenho as melhores referências. É identificado com o setor agropecuário, de uma região de produtores – avalia Paulo Pires, presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado (Fecoagro-RS). 
Também há sincronia no que é percebido como prioridade para a pasta. A começar com a irrigação e a sugestão para continuidade e ampliação do programa criado pelo atual governo, o Mais Água, Mais Renda. 
Entra aí outra questão recorrente nos pedidos do setor: a de que se tenha mais agilidade na liberação das licenças ambientais. 
– Há ainda a questão da energia no meio rural – reforça Pereira. 
Não por acaso, o tema também promete ser o centro da polêmica no novo governo. Antes mesmo de estar composta, a Secretaria do Meio Ambiente – à qual é vinculada a Fepam – provocou reações de entidades ambientalistas (veja abaixo). 
– Essa questão das licenças tem de ser enfrentada – afirma o novo secretário da Agricultura. 
Polo quer buscar um denominador comum nesta e em outras questões. Talvez o primeiro grande desafio venha a ser ajustar contas. O governador José Ivo Sartori já sinalizou enxugamento da máquina administrativa – o que pode obrigar cada pasta a dar sua própria cota de sacrifício.
fonte: Zero Hora / Gisele Loeblein

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Angus pretende manter crescimento da raça em 2015

Roberto Pires Weber, é o novo diretor-presidente da Associação Brasileira de Angus. Atual presidente do Sindicato Rural de Dom Pedrito (RS), o gaúcho de Porto Alegre (RS) foi empossado pelo atual mandatário da entidade, Paulo de Castro Marques, em cerimônia realizada na noite de ontem, na capital do Rio Grande do Sul. O mandato terá início a partir da primeira quinzena de janeiro de 2015 e estende-se até 31 de dezembro de 2016. Weber, que é diretor da Santa Thereza Agricultura e Pecuária, voltada à genética Angus e Corriedale e a lavouras de arroz e soja, herda a Associação em um momento de elevação dos índices obtidos pela entidade, que conta com 401 associados. Em franca expansão nos últimos anos, o Programa Carne Angus Certificada deve ultrapassar a marca de 300 mil cabeças abatidas em 2014, ante 245 mil no ano anterior, e contou com ações de divulgação em importantes eventos internacionais de alimentação, como a Anuga, na Alemanha, e SIAL, na França. A raça tornou-se também líder no mercado de inseminação artificial em 2013, com 3,4 milhões de doses de sêmen comercializadas, segundo a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia). "O nosso desafio com certeza será maior nesta gestão com relação à anterior, pois estamos pegando a entidade em seu auge e nosso trabalho será árduo para mantê-la em seu crescimento, com atenção às ações de promoção de nossa genética e nossa carne. Vamos expandir o volume de gado abatido pelo Programa Carne Angus Certificada e continuar no trabalho para incentivar o uso da genética Angus nos principais estados produtores em todo o País. Somos hoje uma raça cada vez mais nacional e mirando também o mercado externo", enfatiza o novo presidente, que também coloca a reforma estatutária da Associação como uma das principais metas para sua gestão. Esta é a segunda passagem de Weber pela presidência da Associação Brasileira de Angus - foi presidente da entidade entre 1998 e 2002. A nova diretoria administrativa da Angus é composta pelos seguintes nomes e cargos: Diretor 1o Vice-Presidente - Joaquim Francisco Bordagorry de Assumpção Mello; Diretor Vice-Presidente - Wilson Brochman; Diretor Vice-Presidente - Nelson Serpa; Diretor Vice-Presidente - Rogério Stein; Diretor Administrativo - Maurício Lampert Weiand; Diretor Financeiro - João Francisco Bade Wolf; Diretor de Marketing - Ronaldo Zechlinski de Oliveira; Diretor de Núcleos - Carlos Augusto de Souza; Diretor do Programa Carne Angus Certificada - Reynaldo Titoff Salvador. "Deixo o cargo satisfeito e sabedor que entregamos a administração da Associação em um momento muito propício para a raça, que cresce exponencialmente na pecuária nacional. Porém, uma boa orquestra não é feita apenas por um bom maestro, e sim por bons músicos. E eu pude contar em meus dois mandatos à frente da Angus com diretores e conselheiros de primeiro nível, que tiveram papel fundamental para o bom desenvolvimento do nosso trabalho", diz Paulo de Castro Marques, que deixa a presidência da Associação Brasileira de Angus, para se dedicar às suas empresas dos ramos farmacêutico e de pecuária e aos seus cargos diretivos em outras entidades do agronegócio brasileiro. Como ex-presidente, ele ainda atuará na entidade como Membro Nato do Conselho de Administração. 
fonte:informações da assessoria de imprensa da Associação Brasileira de Angus

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Novilhas a venda

NOVILHAS
Lote: 0305
Quantidade: 50
Peso Médio: 230
Sexo: Fêmeas
Tipo idade: Anos
Idade: 1,5
Raça: Cruza Européia
Animal: Novilhas
Valor: R$ 4,60
Cidade: Pelotas
Estado: RS
País: Brasil
Observação: Novilhas de 1 ano a 2 anos , mas sendo a grande maioria sobre ano. Zona de baixa incidência de carrapato.
Imagens do lote


Anunciado o novo Secretário da Agricultura do RS

ERNANI POLO

Ernani Polo, é atualmente deputado estadual do Rio Grande do Sul, e tem vários familiares espalhados em cargos políticos pelo mesmo estado (atente sempre para o sobrenome) .
Foi presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo (CAPC) da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul) de 2011 a 2013,  onde publicou, entre outros trabalhos, a “Radiografia da Agropecuária Gaúcha”. O objetivo dessa iniciativa é proporcionar, além de um registro sobre o desenvolvimento da agropecuária do Rio Grande do Sul, que este material seja também uma fonte de pesquisa, já que possui dados técnicos e atualizados sobre as principais tendências do setor, a ser disponibilizado a escolas, universidades, sindicatos rurais, órgãos governamentais, instituições ligadas ao setor e demais entidades afins.

RADIOGRAFIA DA AGROPECUÁRIA GAÚCHA DISPONÍVEL PARA DOWNLOAD


  É com prazer que anuncio que está disponível o livro Radiografia da Agropecuária Gaúcha para download.

A publicação conta com levantamento técnico profundo dos últimos 15 anos da agropecuária, uma análise sobre os pontos positivos e as principais dificuldades do setor primário gaúcho, feito através de levantamento de dados e palestras com especialistas.

O objetivo desta iniciativa é proporcionar, além de um registro sobre o desenvolvimento da agropecuária do Rio Grande do Sul, que o material seja também uma fonte de pesquisa, já que possui dados técnicos e atualizados sobre as principais tendências do setor, a ser disponibilizado a escolas, universidades, sindicatos rurais, órgãos governamentais, instituições ligadas ao setor, demais entidades afins e, agora, também para download.

Acesse o link e confira:
http://www2.al.rs.gov.br/ernanipolo/Portals/ernanipolo/Radiografia_Internet.pdf

Dois pontos fundamentais para implantação do creep feeding

Tiago Antoniazzi (Santa Marta), fala sobre dois pontos fundamentais para implantação do creep feeding, que são:
- Estrturação e posicionamento de cochos;
- Disponibilidade e reposição do suplemento.
Estes dois pontos podem garantir a obtenção de bons resultados e evitar prejuízos na utilização da ferramenta.
Também nos contou sobre como o creep feeding melhorou o desempenho do rebanho em geral, direta e indiretamente, do desmame ao entoure ou abate.
Esta tecnologia permite a obtenção de terneiros mais pesados ao desmame, com 240kg (35kg a mais que sem a ferramenta), com um custo de 10kg de terneiro, deixando um resultado de 25kg.
Outro efeito é a taxa de prenhez geral, que está em 92%.
As vantagens indiretas são o abate dos machos entre 12 e 18 meses de idade e o entoure aos 2 anos das fêmeas, ambas categorias com peso entre 380 e 420kg.

IBGE: abate de bovinos recua 4,5% no 3T14

Produção Animal no 3o trimestre de 2014
1. Abate de animais
1.1 – Bovinos
No 3o trimestre de 2014, foram abatidas 8,457 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Esse valor foi 1,0% menor que o registrado no trimestre imediatamente anterior (8,539 milhões de cabeças) e 4,5% menor que o registrado no 3o trimestre de 2013 (8,859 milhões de cabeças). O 3o trimestre de 2014 quebra a série de 11 sucessivos aumentos nos comparativos anuais dos mesmos trimestres (Gráfico I.1).
IBGE 1
Como não há variações acentuadas no peso médio das carcaças, sobretudo em nível nacional e entre os mesmos períodos do ano, a série histórica do peso acumulado de carcaças por trimestre (Gráfico I.2) tende a seguir o mesmo comportamento da série do abate de bovinos. Nesse sentido, também ocorre no 3o trimestre de 2014 quebra da série de 11 aumentos consecutivos nos comparativos anuais dos mesmos trimestres.
A produção de 2,037 milhões de toneladas de carcaças bovinas, no 3o trimestre de 2014, foi 1,3% maior que a registrada no trimestre imediatamente anterior (2,011 milhões de toneladas) e 4,1% menor que a registrada no 3o trimestre de 2013 (2,124 milhões de toneladas).
IBGE 2
Em nível nacional, o abate de 402.579 cabeças de bovinos a menos no 3o trimestre de 2014, na comparação com igual período do ano anterior, teve como destaque: Mato Grosso (- 217.187 cabeças), Rondônia (-114.723 cabeças), Mato Grosso do Sul (-102.922 cabeças) e Goiás (-86.349 cabeças).
Entretanto, parte da diminuição foi compensada por aumentos em outras Unidades da Federação (UFs), com destaque a: Paraná (+30.392 cabeças), Minas Gerais (+28.727 cabeças) e São Paulo (+16.315 cabeças). No ranking nacional do abate de bovinos (Gráfico I.3), Mato Grosso segue na liderança e São Paulo assume a segunda posição com as quedas nos abates de Mato Grosso do Sul e Goiás.
IBGE 3
Pela série histórica da participação de machos e fêmeas no abate total de bovinos (Gráfico I.4), é possível visualizar que no 3o trimestre de 2014 ocorre a segunda retração consecutiva em um 3o trimestre na participação das fêmeas.
IBGE 4
Segundo o indicador Esalq/BM&F Bovespa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – Cepea, as médias mensais dos preços da arroba bovina de janeiro a setembro de 2014 mantiveram-se mais altas que nos respectivos meses de 2013 (Gráfico I.5). O menor aumento médio mensal ocorreu entre os meses de julho (16,5%) e o maior entre os meses de março (27,0%). Em 30 de setembro de 2014 foi registrado o maior valor da série histórica de preços do Cepea (R$ 132,24), de julho de 1997 a setembro de 2014.
IBGE 5
A oferta restrita de animais para reposição e abate, decorrente, dentre outros fatores, da seca prolongada iniciada no final de 2013, contribuíram marcadamente para o aumento dos preços pagos aos pecuaristas.
O repasse da alta de preços da arroba bovina ao mercado atacadista está sendo sentido pelo consumidor final. De acordo com o IPCA/IBGE (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que é o indicador oficial da inflação brasileira, de janeiro a setembro de 2014 todos os cortes de carne bovina acompanhados pela Pesquisa apresentaram aumentos de preços acima da inflação (Gráfico I.6). Com exceção do filé-mignon (8,27%), os demais cortes bovinos também apresentaram aumentos acima das outras principais fontes protéicas de origem animal: carne de porco (8,47%), ovos de galinha (7,17%), leite e derivados (5,93%), pescados (4,32%), frango em pedaços (3,03%) e frango inteiro (-0,67%).
IBGE 6
Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), houve decréscimo do volume de carne bovina in natura exportada, no comparativo do 3o trimestre de 2014 em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, mas houve aumento do faturamento em decorrência do aumento dos preços internacionais (Tabela I.1). No comparativo com o trimestre anterior, foram verificados aumentos no volume exportado, no faturamento e no preço médio da carne exportada.
IBGE 7
Rússia (34,3% de participação), Hong Kong (20,4%), Venezuela (11,6%), Egito (8,9%), Chile (5,0%), Itália (2,7%), Irã (1,8%), Holanda (1,5%), Angola (1,4%) e Argélia (1,3%) foram os dez principais destinos da carne bovina in natura brasileira, respondendo juntos por 88,9% das importações no 3o trimestre de 2014. Neste período, 74 países importaram o produto do Brasil.
Participaram da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, no 3o trimestre de 2014, 1.241 informantes de abate de bovinos. Dentre eles, 218 possuíam o Serviço de Inspeção Federal (SIF), 395 o Serviço de Inspeção Estadual (SIE) e 628 o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), respondendo, respectivamente, por 79,0%; 15,4% e 5,6% do peso acumulado das carcaças produzidas. Todas as UFs apresentaram abate de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária.
2. Aquisição de Couro
No 3o trimestre de 2014, a Pesquisa Trimestral do Couro registrou a aquisição total pelos curtumes investigados (aqueles que adquirem pelo menos 5.000 unidades inteiras de couro cru bovino por ano) de 9,208 milhões de peças inteiras de couro cru de bovino. Esse valor foi 0,3% maior que o registrado no trimestre imediatamente anterior e 8,1% menor que o registrado no 3o trimestre de 2013. Quanto à origem desse total, a maior parte teve procedência de matadouros e frigoríficos, seguido pela prestação de serviços, que juntos contabilizaram 91,1% e 90,5%, respectivamente, nos terceiros trimestres de 2013 e 2014 (Tabela I.10).
IBGE 8
Quanto à participação das Unidades da Federação no total de couro cru adquirido, Mato Grosso, o líder absoluto no abate de bovinos e também no processamento do couro cru, continuou a liderar o ranking nacional no 3o trimestre de 2014 (Tabela I.11).
IBGE 9
No 3o trimestre de 2014, foram industrializadas 9,221 milhões de peças inteiras de couro cru, representando aumento de 0,6% em relação ao trimestre imediatamente anterior e queda de 8,1% em relação ao 3o trimestre de 2013.
O principal método utilizado para o curtimento foi ao cromo (96,07%), seguido pelo método com tanino (3,89%) e por outros métodos de curtimento (0,04%).
A diferença entre o total de couro bovino cru adquirido pelos curtumes (Pesquisa Trimestral do Couro) e o abate fiscalizado de bovinos (Pesquisa Trimestral do Abate de animais) pode ser entendido como uma proxy do abate não-fiscalizado dessa espécie. Comparando-se as séries históricas dessas duas variáveis (Gráfico I.7) é possível verificar que  essa diferença tem diminuído, chegando ao patamar de 8,2% da aquisição total de couro no 3o trimestre de 2014.
IBGE 10
Participaram da Pesquisa Trimestral do Couro, no 3o trimestre de 2014, 116 curtumes. Não existem estabelecimentos elegíveis ao universo da pesquisa nas seguintes Unidades da Federação: Amazonas, Amapá, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Rio de Janeiro e Distrito Federal.
II – TABELAS DE RESULTADOS – BRASIL
IBGE 11
II.2 – Abate de Animais – Brasil – 2013 e 2014
IBGE 12
Tabela II.2.2 – Peso total das carcaças de animais abatidos por espécie e variação anual, segundo os trimestres, os meses e o acumulado do ano – Brasil – 2013 – 2014
IBGE 13
Tabela II.2.3 – Número de animais abatidos, por espécie e tipo de inspeção sanitária – segundo os trimestres, os meses e o acumulado do ano – Brasil – 2014
IBGE 14
Tabela II.2.4 – Peso total das carcaças de animais abatidos, por espécie e tipo de inspeção sanitária, segundo os trimestres, os meses e o acumulado do ano – Brasil – 2014
IBGE 15
Tabela II.2.5 – Número de bovinos abatidos, por categoria animal, segundo os trimestres, os meses e o acumulado do ano – Brasil – 2014
IBGE 16
Tabela II.2.6 – Peso total das carcaças de bovinos abatidos, por categoria animal, segundo os trimestres, os meses e o acumulado do ano – Brasil – 2014
IBGE 17
II.4 – Aquisição de Couro Cru Bovino – Brasil – 2014
IBGE 18
Tabela II.4.2 – Quantidade total de peças inteiras de couro cru bovino adquirida e curtida, segundo os trimestres, os meses, e o acumulado do ano – Brasil – 2013 – 2014
IBGE 19
III – TABELAS DE RESULTADOS – UNIDADES DA FEDERAÇÃO – 3o TRIMESTRE
III.1 – Abate de Animais – Unidades da Federação – 3os trimestres de 2013 e 2014
Tabela III.1.1 – Quantidade e peso total de carcaças de bovinos abatidos e variação anual – Unidades da Federação – 3os trimestres de 2013 e 2014
IBGE 20
III.3 – Aquisição de Couro Cru Bovino – Unidades da Federação – 3os trimestres de 2013 e 2014
Tabela II.3.1 – Quantidade de peças inteiras de couro cru bovino, total, adquirida e recebida de quartos, e variação anual – Unidades da Federação – 3os trimestres de 2013 e 2014
IBGE 21
Fonte: IBGE.

Segurança é prioridade do campo para 2015



Uma das grandes bandeiras dos produtores rurais em 2015 será a segurança no campo, afirmou o presidente do Sistema Farsul, Carlos Sperotto, em entrevista coletiva de final do ano. Segundo o dirigente, o produtor rural precisa de um seguro rural mais eficiente e de proteção de sua integridade física e patrimonial. "O endividamento que o setor enfrentou por anos, e foi equacionado, está vinculado à inexistência de um seguro rural eficiente. O produtor precisa de tranquilidade para buscar resultados. E precisa de sergurança pública, até para poder levar suas famílias para morar nas propriedades", disse Sperotto, na manhã desta quinta-feira (11.12).
O aprimoramento do aparato de segurança pública nas áreas rurais será uma das principais áreas de trabalho da Federação junto à equipe do novo governador, José Ivo Sartori. Já a melhoria dos mecanismos de seguro rural seguirá sendo negociado com o governo federal. "Agora, na frustração da safra de trigo, já vimos uma melhora no seguro rural", disse o presidente da Farsul. "O seguro é uma das molas mestras da agricultura moderna, mas o Brasil ainda tem uma deficiência grande nessa área", afirmou o vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira. Em 2013, intensificaram-se reuniões da equipe da Federação com técnicos do Ministério da Fazenda e da Agricultura, além de bancos e seguradoras, que resultaram nas melhorias. Com readequações nos cálculos de produtividade esperada, a indenização para quem teve perdas no trigo foi ampliada. "Quem colheu de 10 a 15 sacos por hectare, terá até 50% de aumento na indenização com relação à regra anterior. Quem colheu 20 sacos por hectare, e nem seria indenizado, e agora terá direito a reparação", afirmou o economista do Sistema Farsul, Antonio da Luz.

Queda na renda do produtor
O ano de 2014 também foi marcado por queda na renda do produtor gaúcho, motivada especialmente pela alta nos custos de produção. O sojicultor viu seu lucro cair de R$ 1.464 por hectare para R$ 741 (-51%); o de milho teve redução de R$ 396 para R$ 172 (-43%); já o de trigo viu seu prejuízo aumentar de R$ 218 por hectare para R$ 1.310 (alta de 506% nas perdas); somente o arrozeiro teve em 2014 um ano melhor do que o anterior, com o lucro passando de R$ 459 para R$ 762 por hectare (66%). "Nesta safra, o arroz foi melhor até mesmo que a soja. Faz três anos que o arrozeiro não precisa de um centavo do governo para sustentar preços", comemora o presidente da Comissão de Arroz da Farsul, Francisco Schardong.
A alta dos custos de produção da lavoura é evidenciada pelo aumento de R$ 1,1 bilhão no valor tomado como crédito de custeio de janeiro a outubro de 2014 na comparação com todo o ano anterior. Essa alta não foi acompanhada por aumento no número de contratantes. Já os investimentos tiveram queda de cerca de R$ 1 bilhão na mesma comparação. Segundo a assessoria econômica do Sistema Farsul, o PIB agropecuário gaúcho deve fechar negativo, em 2,33% neste ano. Somando todos os setores, o PIB do Estado deve fechar com alta 0,1%, mas uma queda não está descartada.
Além disso, 2014 foi marcado por uma queda de 3,2% na colheita de grãos gaúcha, na comparação com 2013. Os dados da Farsul indicam uma safra de 29,264 milhões de toneladas. A baixa foi causada especialmente pelo trigo, que sofreu redução de 40,6% na produção, além de ter sua comercialização prejudicada por suspensões temporárias da Tarifa Externa Comum para importação de cereal de fora do Mercosul. "Hoje, temos no Brasil uma cadeia produtiva ordenada, que é a do arroz, e uma totalmente desordenada: a do trigo", disse Sperotto.
Para 2015, a expectativa da Farsul é de melhoria na produção, com projeção de uma safra de 31,637 milhões de toneladas e de um valor bruto da produção de 35,64 bilhões, ou 11,1% maior do que em 2014, quando houve queda de 2% no VBP. "Se isso se concretizar, será bom para a economia, bom para o governo, mas não necessariamente significará mais renda para o produtor, já que a renda dele depende do custo de produção, também", diz da Luz, que projeta pressões de custos formadas por alta nos preços dos combustíveis, da energia e desvalorização do real.

Meio Ambiente
Para Pereira, dar mais eficiência à Secretaria Estadual de Meio Ambiente será um dos grandes desafios do próximo governo estadual. "O Rio Grande do Sul tem perdido até mesmo investimentos industriais em razão de dificuldades de licenciamento ambiental", afirmou. A Farsul também cobra uma definição do órgão ambiental estadual com relação ao conceito de Bioma Pampa a partir do novo Código Florestal. Segundo o assessor ambiental do Sistema Farsul, Eduardo Condorelli, produtores da Metade Sul ainda não têm segurança para enviar a declaração do Cadastro Ambiental Rural (CAR) devido a essas incertezas.

Pecuária de corte
A pecuária registrou bons resultados em 2014. Apesar do avanço da soja na Metade Sul, o abate de bovinos deve permanecer semelhante em 2014 ao número de 2013, mas o VBP deve ter alta de cerca de 20%. Segundo Schardong, a soja tem sido parceira da pecuária, proporcionando pastagens de qualidade no inverno e aumento da qualidade do rebanho. Os preços na temporada de primavera indicam o bom momento: a média dos reprodutores nos leilões foi de R$ 8,5 mil, ante R$ 7,7 mil no ano anterior.

fonte: Farsul

Leilões certificados de gado para reposição completam um ano

Em novembro, completou-se o primeiro ano de trabalho dos Leilões Certificados do Canal Rural que inauguraram um formato novo de comercialização de gado comercial no RS.
A certificação da qualidade do produto é um dos grandes diferenciais desse tipo de leilão. De maio/2014 para cá foram realizados cinco leilões certificados, tendo sido ofertados mais de 7.500 animais, e em todos foi disponibilizado o mesmo padrão de catálogo com a informação de todos os animais. A título de exemplo, no Uruguai, onde esse tipo de leilão com certificação é realizado há mais tempo, algumas empresas já passaram da edição 140.
Com a experiência acumulada neste ano já estão sendo discutidos alguns ajustes para potencializar os negócios, tais como: um sistema de pré-venda para lances antecipados (com redução de custos ao comprador), descontos progressivos de comissões em função do número de animais (para redução de custos ao vendedor), sistemas de comunicação mais interativos e diretos com o produtor rural, etc.
Um ganho indireto muito importante dessa modalidade de leilões é a produção e a disponibilização contínua de indicadores, mostrando não somente as médias obtidas por categoria animal, mas também permitindo a interpretação de tendências e preferências do mercado.
A correta leitura de como o mercado relaciona-se com diferentes tipos de produtos trará benefícios para os participantes do leilão e também para todo o pecuarista que compra ou vende gado de reposição. Um dos fundamentos dessa modalidade de comercialização é a transparência, pois ela gera credibilidade e confiança.
O Paraguai realiza leilões nesse formato por mais de 13 anos. No Uruguai (com rebanho menor que no RS), somente em 2013, foram ofertados mais de 350 mil bovinos em Leilões Certificados.
Fonte: Artigo de Fernando Velloso em www.assessoriaagropecuaria.com.br

Brasil bate recorde de exportações e projeta novos mercados para carne bovina em 2015

Em 2014, o Brasil celebra os 100 anos da primeira exportação de carne bovina do País e comemora um novo recorde: prevê encerrar o ano com faturamento acima de US$ 7 bilhões.  Para que esse resultado expressivo fosse atingido, a Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (ABIEC) ressalta fatores positivos como a manutenção de seu status sanitário, a perenidade da oferta do produto para atender diferentes mercados, forte e contínua atuação conjunta do setor privado e do governo para reverter embargos, além da parceria com importantes mercados como Hong Kong, Rússia, Venezuela e Egito que continuam liderando as importações de carne bovina brasileira.
E o cenário continua positivo para 2015 com perspectivas ainda mais otimistas para superar novos recordes de exportações, tanto em faturamento – previsão de atingir US$ 8 bilhões -, quanto em volume – expectativa de 1,7 milhão toneladas. “A retomada de importantes mercados, como a China que suspendeu o embargo; e Irã e Egito, que ainda mantinham embargo para carne proveniente do Mato Grosso; bem como as perspectivas positivas para o anúncio do fim do embargo da Arábia Saudita e do Japão, nos permitem manter uma previsão muito boa para 2015. Também temos indicativos de que as negociações com o mercado americano para carne in natura deverão avançar, o que nos abre possibilidades também para atingir outros países da NAFTA, bem como Caribe e América Central”, explica Antônio Jorge Camardelli, presidente da ABIEC.
Além disso, a Associação realizará uma série de ações em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, a Apex-Brasil, para promover a carne brasileira em outros mercados relevantes. ABIEC e Apex-Brasil renovaram recentemente o convênio do Projeto Setorial Brazilian Beef, com investimentos de R$ 6,3 milhões para os próximos dois anos.
Uma das ações previstas para o próximo biênio do Projeto Brazilian Beef será voltada especificamente para a promoção da carne gourmet brasileira em mercados como Europa, países árabes e China. A oportunidade neste nicho premium foi apontada em um estudo de branding, realizado pela ABIEC e Apex-Brasil, para verificar qual era a visão dos importadores em relação à carne brasileira.
“O estudo nos mostrou que o Brasil tem uma participação muito grande em carne culinária e ingrediente e que temos um potencial e espaço para crescer no patamar da carne gourmet. Vamos focar nossos esforços para conquistar esse mercado, através de ações específicas de promoção e divulgação diretamente para os consumidores”, destaca Camardelli.
Com faturamento de US$ 558 milhões em exportações em novembro, o Brasil atinge a marca de US$ 6,5 bilhões no acumulado do ano – um aumento de 8,16% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Em volume, foram exportadas 115,7 mil toneladas de carne bovina em novembro, registrando um total de 1.424 mil toneladas em 2014 – crescimento de 4% em relação a 2013.
Os cinco mercados que mais importaram carne bovina brasileira em 2014 foram Hong Kong, Rússia, União Européia, Venezuela e Egito, com aumentos expressivos tanto em faturamento como em toneladas.
Tabela 1
A carne in natura foi a categoria de produtos brasileiros mais enviada para os mercados externos, atingindo um faturamento de US$ 5,3 bilhões no acumulado do ano, um crescimento de 9,72% na comparação com o mesmo período do ano passado. Destaque também para o item miúdos, que teve um aumento de 5% no total em 2014.
Tabela 2
35 anos de ABIEC
A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) está completando 35 anos de atuação em 2014. É hoje um dos principais exemplos da importância e da força do associativismo no contexto global e a principal representante do setor nas áreas internacionais de regulamentação comercial, exigências sanitárias e abertura de mercados.
Em 1979, a participação do Brasil no mercado mundial da carne ainda era incipiente e marcado por uma série de exigências e protecionismos. A ABIEC nasceu como uma resposta a esta baixa participação do Brasil no comércio mundial da carne, reprimido por uma série de exigências e protecionismos nos mercados mais relevantes da época. A criação da associação possibilitou ainda que os frigoríficos desenvolvessem um canal direto com as entidades governamentais nacionais e organismos internacionais, maior proteção aos interesses do setor, ampliação dos esforços para redução de barreiras comerciais.
“Há cerca de uma década a carne bovina brasileira não estava na pauta dos assuntos discutidos nos fóruns internacionais, atingindo resultados de vendas próximos da marca de US$ 500 milhões por ano. Hoje, ficamos muito orgulhosos de saber que conseguimos mudar esta realidade, aumentando em mais de 13 vezes o valor das exportações”, conta Camardelli.
A ABIEC em números
Resultados de exportação de carne bovina entre janeiro e novembro de 2014
  • Faturamento: US$ 6,5 bilhões
  • Total de toneladas: 1,4 milhão
  • Maiores compradores:
  • Hong Kong
  • Rússia
  • União Europeia
  • Venezuela
  • Egito
Balanço da Pecuária no Brasil
  • 169 milhões de hectares de pasto
  • 1,24 cabeças de gado por hectare
  • Rebanho total de 210 milhões de cabeças
  • 43,9 milhões de cabeças abatidas
  • Aproximadamente 20% da carne produzida no Brasil é exportada
Fonte: ABIEC.

RS: Rede e-Tec vai oferecer Curso Técnico em Agronegócio em 2015, diz Tietböhl

Evento tradicional da ABHB premia maiores destaques do ano nas raças HB

ARTE JANTAR RANKING 2014

A noite de 19 de dezembro será marcante para os sócios, criadores, parceiros e convidados durante o tradicional jantar promovido pela Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB). A entrega de Prêmios aos Destaques do Ranking Nacional das Raças HB é um evento de confraternização que revela os sócios campeões que se destacaram nas exposições durante o ano. O jantar acontece tradicionalmente no salão de festas do Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre (RS).
Com a presença de importantes autoridades e representantes de empresas e entidades parceiras da ABHB e de seus Núcleos Regionais este evento celebra todo o trabalho realizado neste ano pelos associados em prol da difusão das raças Hereford & Braford e, consequentemente, da pecuária Brasileira. ”
ARTE LEILÃO QUADRONa ocasião será leiloada uma das obras do pintor argentino José Acuña inspirada nos animais das raças Hereford e Braford.



fonte:ABHB


domingo, 14 de dezembro de 2014

José Roberto Pires Weber é o novo presidente da ANGUS


Diretoria ABA_Dez 2014

Foto: Divulgação/Assessoria
Agropecuarista assume pela segunda vez o posto. Mandato inicia na primeira quinzena de janeiro de 2015.
O agropecuarista José Roberto Pires Weber, é o novo diretor-presidente da Associação Brasileira de Angus. Atual presidente do Sindicato Rural de Dom Pedrito (RS), o gaúcho de Porto Alegre (RS) foi empossado pelo atual mandatário da entidade, Paulo de Castro Marques, em cerimônia realizada na noite de ontem, na capital do Rio Grande do Sul. O mandato terá início a partir da primeira quinzena de janeiro de 2015 e estende-se até 31 de dezembro de 2016.
Weber, que é diretor da Santa Thereza Agricultura e Pecuária, voltada à genética Angus e Corriedale e a lavouras de arroz e soja, herda a Associação em um momento de elevação dos índices obtidos pela entidade, que conta com 401 associados. Em franca expansão nos últimos anos, o Programa Carne Angus Certificada deve ultrapassar a marca de 300 mil cabeças abatidas em 2014, ante 245 mil no ano anterior, e contou com ações de divulgação em importantes eventos internacionais de alimentação, como a Anuga, na Alemanha, e SIAL, na França. A raça tornou-se também líder no mercado de inseminação artificial em 2013, com 3,4 milhões de doses de sêmen comercializadas, segundo a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia).
“O nosso desafio com certeza será maior nesta gestão com relação à anterior, pois estamos pegando a entidade em seu auge e nosso trabalho será árduo para mantê-la em seu crescimento, com atenção às ações de promoção de nossa genética e nossa carne. Vamos expandir o volume de gado abatido pelo Programa Carne Angus Certificada e continuar no trabalho para incentivar o uso da genética Angus nos principais estados produtores em todo o País. Somos hoje uma raça cada vez mais nacional e mirando também o mercado externo”, enfatiza o novo presidente, que também coloca a reforma estatutária da Associação como uma das principais metas para sua gestão.
Esta é a segunda passagem de Weber pela presidência da Associação Brasileira de Angus – foi presidente da entidade entre 1998 e 2002. A nova diretoria administrativa da Angus é composta pelos seguintes nomes e cargos:

Diretor 1º Vice-Presidente – Joaquim Francisco Bordagorry de Assumpção Mello;
Diretor Vice-Presidente – Wilson Brochman;
Diretor Vice-Presidente – Nelson Serpa;
Diretor Vice-Presidente – Rogério Stein;
Diretor Administrativo – Maurício Lampert Weiand;
Diretor Financeiro – João Francisco Bade Wolf;
Diretor de Marketing – Ronaldo Zechlinski de Oliveira;
Diretor de Núcleos – Carlos Augusto de Souza;
Diretor do Programa Carne Angus Certificada – Reynaldo Titoff Salvador.
“Deixo o cargo satisfeito e sabedor que entregamos a administração da Associação em um momento muito propício para a raça, que cresce exponencialmente na pecuária nacional. Porém, uma boa orquestra não é feita apenas por um bom maestro, e sim por bons músicos. E eu pude contar em meus dois mandatos à frente da Angus com diretores e conselheiros de primeiro nível, que tiveram papel fundamental para o bom desenvolvimento do nosso trabalho”, diz Paulo de Castro Marques, que deixa a presidência da Associação Brasileira de Angus, para se dedicar às suas empresas dos ramos farmacêutico e de pecuária e aos seus cargos diretivos em outras entidades do agronegócio brasileiro. Como ex-presidente, ele ainda atuará na entidade como Membro Nato do Conselho de Administração.
 Fonte: ABA