sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Roberto Rodrigues comenta os bons números obtidos pelo agronegócio em 2013

fonte: UOL Mais

Frente fria é favorável à agricultura

por: Cássia Medronha
Cultura do milho é a que mais sofreu com a falta de chuvas regulares

Depois da entrada de uma frente fria no Rio Grande do Sul, a chuva atingiu com maior força a região sul nesta madrugada. Nesta sexta-feira (3) ela chega com força total na região metropolitana e no norte do Estado.
Institutos de meteorologia emitiram alerta de chuvas intensas com acumulados passando dos 60mm na faixa norte gaúcha. Previsão de rajadas de vento intensas e eventual queda de granizo.
Devido à aproximação desta frente fria, as temperaturas ficam um pouco mais amenas sobre o Estado, em especial sobre o litoral sul, porém, não chega a fazer frio. Com a entrada de uma massa de ar mais seco, as temperaturas máximas caem um pouco mais e ficam entre 23ºC e 27ºC em média.
No sábado e domingo as chuvas já devem ter passado pelo RS se concentrado sobre Santa Catarina e Paraná.
Área rural
No últimos dias de 2013 a manifestação de chuva ocorreu de forma isolada variando de 79,6 mm emCanguçu a 36 mm em Jaguarão. Já a previsão meteorológica para o próximo período indica a ocorrência de altos volumes de chuva em todo o RS.
Entre esta sexta e o sábado o Estado se depara com a instabilidade, o deslocamento de uma frente fria vai provocar chuva em todas as regiões, com possibilidade de temporais e eventual queda de granizo em áreas isoladas. No final do dia, o ingresso de uma massa de ar seco vai diminuir a nebulosidade na Metade Sul.
A cultura do milho é a que mais sofreu com a falta de chuvas regulares. Estando 50% em fase de floração e enchimento de grãos, o estresse hídrico e a escassez de umidade dos últimos 15 dias estão causando danos à cultura em todo o Estado. A situação é mais severa nas áreas implantadas mais tardiamente, onde o consumo médio das plantas é de sete a oito mm diários.
A consequência dessa situação poderá ser a redução significativa no rendimento de lavouras nas áreas afetadas. Os relatos de produtores são de que as chuvas, mesmo que irregulares e com diferentes volumes, amenizaram a situação, mas não recuperaram totalmente as lavouras que se ressentem do clima atual. Em Cerrito alguns estão cortando as lavouras com mau desenvolvimento e oferecendo como alimentos para o gado de leite.
A soja encontra-se ainda com bom aspecto fitossanitário. Até o momento a falta de chuvas não compromete a produtividade da lavoura, embora haja atraso no crescimento das plantas em algumas regiões.
O déficit hídrico durante o dia faz com que as folhas murchem e sua coloração fique verde palha/apagada. Essas ocorrências poderão afetar o rendimento da cultura. Segundo o diretor-técnico da Emater/RS, Gervásio Paulus, a soja ainda pode se recuperar se as chuvas ocorrerem de forma regular.
Para a lavoura do arroz, as condições meteorológicas das últimas semanas têm sido benéficas, pois a alta luminosidade e o calor favorecem o desempenho da cultura.
Área urbana
A MetSul adverte para alagamentos em áreas urbanas, acentuada subida de rios e arroios com ameaça de transbordamento, baixa visibilidade em estradas com perigo de aquaplanagem e ainda a possibilidade de deslizamentos de encostas de terreno.
RS para net
Arte: Rafaela Azevedo - DP
 fonte: Diario Popular

Venda de carne bovina foi o pilar de sustentação da cotação da arroba do boi gordo

por Alex Santos Lopes da Silva


As vendas de carne bovina cresceram em 2013 e sustentaram o mercado do boi gordo mesmo com o aumento dos abates.

A situação macroeconômica do país não é das melhores, com inflação em alta, aumento da taxa de juros e expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2,5% (Relatório Focus - Banco Central), abaixo da média da América Latina, estimada em 2,7% pelo Fundo Monetário Internacional. Ainda assim, a demanda interna por carne bovina surpreendeu.

Considerando 52 semanas de acompanhamento de preços dos cortes sem osso no mercado atacadista, em 35 delas, 67,0% do período, os preços estiveram maiores que os de 2012.

No varejo, os preços maiores foram menos frequentes e ocorreram em 32 semanas. Figuras 1 e 2.




Embora a margem da indústria frigorífica que desossa tenha ficado, na média do ano, em 23,2%, quatro pontos percentuais menor que a de 2012, é preciso considerar que o número de 2013 foi construído sobre um custo de matéria prima, boi gordo, 7,3% maior, na média dos doze meses.

Considerando somente o segundo semestre, a cotação da arroba do boi gordo ficou 12,2% mais alta este ano, atingindo o maior valor nominal da história, R$115,00/@, e foi justamente o período em que a margem da indústria voltou a crescer (figura 3).



Ou seja, a carne sustentou o resultado do frigorífico.

Perspectivas

A expectativa para 2014 é mais uma vez de consumo bom. Anos eleitorais geralmente são marcados por medidas de estímulo ao consumo.

O aumento do salário mínimo em 6,6%, superior à inflação de 2013 calculada pelo IPCA (Índice Geral de Preços ao Consumidor Amplo) em 5,8% (de novembro a novembro), que entrará em vigor em janeiro de 2014, certamente gerará algum reflexo positivo no consumo de carne bovina. 

Além disso, eventos como a Copa do Mundo geram efeitos semelhantes aos de feriados e datas comemorativas, com aumento no consumo.

Entretanto, é preciso ficar atento ao cenário macroeconômico.

A previsão é que 2014 termine com crescimento do PIB em 2,0%, segundo o Relatório Focus, taxa menor que a estimada para 2013. A geração de riquezas do país está baseada fortemente no consumo interno. 

fonte: Scot Consultoria

Sistema eletrônico irá monitorar a saúde e o trânsito do gado em MS

Novo brinco possui um chip capaz de armazenar dados como cor e espécie.
Projeto de rastreabilidade é inédito no Brasil.


O novo sistema eletrônico fará o monitoramento da saúde e do trânsito do gado em 13 municípios da zona de fronteira de Mato Grosso do Sul. A mudança será realizada para garantir o aumento da segurança na produção de carne.
Os primeiros animais a receberem a identificação eletrônica estão no município de Mundo Novo, no extremo sul de Mato Grosso do Sul. A região faz parte da antiga Zona de Alta Vigilância. Desde 2008, os animais usam brincos de identificação. Agora, esses brincos serão substituídos pelo novo sistema de brincos eletrônicos.
“O sistema manual causava muita dificuldade principalmente de manejo e principalmente durante o trânsito. Tinha que relacionar manualmente os animais. Ocorriam muitos erros durante o transporte, inclusive com devolução de animais. Na verdade, isso tinha pouca eficiência”, diz Luciano Chiochetta, chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal da Iagro.
Nesta fase, médicos veterinários, contratados pela Iagro, fazem o cadastramento das propriedades rurais e dos animais. Os dados são lançados no sistema. O novo brinco possui um chip capaz de armazenar informações como cor, raça, espécie, sexo e dados do proprietário. O sistema também irá monitorar toda a comercialização de bovinos na região de fronteira com o Paraguai e Bolívia.
O produtor rural Paulo César, que cria 1,6 mil cabeças de gado no município, aprovou a novidade. Todos os anos, o criador comercializa uma média de 400 animais. Para o pecuarista, o novo sistema vai agilizar os trabalhos no embarque.
O projeto de rastreabilidade é inédito no Brasil. A estimativa é que em um ano cerca de 800 mil cabeças de gado que estão na antiga Zona de Alta Vigilância, desde a fronteira de Mato Grosso do Sul com a Bolívia até o Paraguai, recebam a identificação eletrônica.
Para Luciano Chiochetta, a rastreabilidade aumentará a confiança de comercialização do rebanho que está na faixa de fronteira para o mercado externo. "Além de manter a sanidade, é conseguir liberar a região de fronteira para mercados em que a fronteira ainda não é habilitada, como União Europeia e Chile. Com isso, agregar valor para animais dessa região”, diz
O governo de Mato Grosso do Sul pretende inscrever sete mil fazendas no novo sistema eletrônico no prazo de um ano.
fonte: G1

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Estado renova parceria com Governo Federal para qualificar defesa agropecuária


Convênio permite ao Estado continuar reestruturação da defesa agropecuária
Convênio permite ao Estado continuar reestruturação da defesa agropecuária - Foto: Fernando Dias

 A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa) firmou com o Governo Federal terça-feira (31) novo convênio que prevê investimentos de R$ 6,4 milhões em 2014 na modernização e qualificação da defesa agropecuária gaúcha. Pelo plano, em média, serão beneficiados cerca de 500 mil pecuaristas, 1,2 mil agroindústrias, 1,5 mil casas agropecuárias, 24 mil granjas avícolas, e pelo menos 500 sindicatos rurais. 

Por meio de reuniões, visitas a propriedades, fiscalizações, cadastramentos, capacitações, estudos epidemiológicos, cursos de educação continuada em sanidade animal, atendimentos a suspeitas de focos de doenças, por exemplo, o Estado dá mais garantias à população de consumir produtos de qualidade, preserva a saúde pública e pode elevar o status sanitário, ampliando o mercado para exportação e a própria receita.

A parceria entre Estado e União resultou num plano anual, ao invés do plurianual, que vinha sendo mantido entre os dois entes, rescindido recentemente. A maior parte de recursos vem do Ministério da Agricultura com contrapartida da Seapa.

Na prática, trata-se do inicio de algumas ações e a continuidade de outras. A Seapa já está fazendo a reestruturação das 248 Unidades de Defesa Agropecuária (IDAs) espalhadas pelas regiões do Estado, as antigas inspetorias veterinárias, das quais 80 já foram modernizadas, recebendo computadores, móveis, veículos e investimentos de R$ 60 milhões também fruto de convênio com o Mapa. Outra meta é manter e aprimorar as estruturas e ações nas defesas animal e vegetal.

Fiscalização
Na parte de fiscalização, o convênio permitirá o aperfeiçoamento do serviço de inspeção estadual, feito através da Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), na perspectiva de melhorar o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi), serviço federal vinculado ao Sistema Único de Atenção à Sanidade Animal (Suasa), do Mapa. 
Além disso, será ampliado o apoio à fiscalização de comércios e utilização de insumos agropecuários, muitas vezes realizado indiscriminadamente tanto na venda quanto no uso. Segundo o diretor do Departamento de Defesa Agropecuária (DDA), Eraldo Marques, o objetivo é promover a sanidade agropecuária, mantendo, por exemplo, o status sanitário do Estado livre de doenças como a aftosa, que deixou prejuízos financeiros e de embargo ao RS quando detectada em 2000.

"A defesa fundamenta-se nas atividades que englobam o processo produtivo agropecuário e agroindustrial, o que incluem as condições em que os animais, vegetais, insumos, produtos e mercadorias são produzidos, processados e comercializados, de forma a assegurar a plena condição sanitária ao consumo humano e animal", destacou o diretor.

Para Marques, o fortalecimento da vigilância, da inspeção sanitária e da fiscalização, de acordo com os parâmetros técnicos recomendados pelos organismos nacionais e internacionais, é fundamental para a sanidade e para a agregação de valor aos produtos, tornando-os competitivos e atendendo às exigências dos mercados. "Nesse mesmo sentido, contribui para a evolução e a manutenção do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi) do Serviço Estadual e para a qualificação dos serviços municipais".

Laren
Dentro do mesmo programa, o Estado vai reestruturar o Laboratório de Referência Enológica (Laren), da Seapa, adquirindo equipamentos que possibilitem aplicação de metodologias de identificação de sustâncias adicionais aos produtos intencionalmente ou acidentalmente, colocando em risco a saúde das pessoas, e garantindo a qualidade e originalidade dos produtos vitivinícolas. Os exames poderão ainda demonstrar mais eficácia contra fraudes ou presença de resíduos tóxicos, metais pesados e outras substâncias proibidas.

O diretor afirma também que a previsão de diárias aos técnicos que percorrem o Estado dará mais incentivo ao trabalho de campo, na visitas às empresas, agroindústrias, comércios e propriedades, por exemplo. 

Fonte: Daniel Cóssio/Assessoria de Comunicação da Secretaria da Agricultura

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Kátia Abreu faz balanço do agronegócio em 2013

Competitividade mantida, aumento nas exportações e problemas com as questões indígenas. A presidente da confederação nacional da agricultura e pecuária fez um balanço do agronegócio em 2013 e uma previsão para o ano que vem. Acompanhe.


fonte: BOL

Altos niveis de exportação de carne favorece empresários paraguaios




As vendas de carne neste ano fazem asseguram que o Paraguai é o país de maior crescimento econômico na América Latina, segundo informações de Prensa Latina

Informações oficiais colocam o país como o oitavo maior exportador mundial de carne bovina após conseguir a certificação de gado livre de febre aftosa com vacinação prévia e avançar na recuperação de antigos mercados.

Segundo estatísticas, o Paraguai terá vendido 210 mil toneladas de produtos bovino à Rússia, outros países europeus e um pouco ao Chile, mercado ainda não totalmente consolidado.

Segundo os produtores privados, estabeleceu-se um recorde com lucros de US$1,3 bilhões, que em sua maioria vão para os bolsos dos grandes pecuaristas e industriais, mas sem que os baixos impostos permitam grande contribuição para o desenvolvimento social.

O maior problema enfrentado durante este processo de recuperação ocorreu recentemente quando a Rússia se negou a receber carregamentos de carne de seis abatedouros paraguaios por encontrar contaminantes na carne enviada.

Isso representou um alarme que levou os produtores a intervirem imediatamente e negociar com Moscou uma solução abrindo o Paraguai à visita de vários especialistas que inspecionaram novamente os lugares assinalados, muitos ainda estão suspensos.
fonte: CarneTec

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Preço pecuário acima do custo



Novos mercados devem ampliar exportações de carne bovina no ano que vem. Abiec prevê recorde de embarques do país Após dois anos consecutivos, os pecuaristas brasileiros voltaram a conseguir uma remuneração acima dos custos de produção. Entre os meses de janeiro e setembro, os preços da arroba do boi gordo subiram, em média, 11% em relação ao mesmo período de 2012 em todo o país. Já o Custo Operacional Efetivo (COE), que inclui as despesas do dia a dia da propriedade, e o Custo Operacional Total (COT), que contempla os gastos diários mais a reposição de patrimônio do empreendimento, subiram 8,42% e 7,93%, respectivamente. As informações são do boletim Ativos da Pecuária de Corte, elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP). Segundo o levantamento, além da menor oferta de gado a pasto houve uma queda no volume de animais confinados para o abate. O cenário para 2014 também é bastante positivo na visão do presidente do Fórum Nacional da Pecuária de Corte da CNA, Antenor Nogueira. O executivo vislumbra a manutenção de preços e a expansão das exportações. A projeção está baseada no aumento do consumo em mercados hoje já atendidos pelo Brasil e na abertura de novos clientes, como a Tailândia e os Estados Unidos. Os norte-americanos nunca compraram carne in natura do Brasil. “Existe uma sinalização muito boa para a venda de carne in natura. Todas as análises de risco passaram, foi aberta uma consulta pública e agora se acredita que isso possa acontecer no próximo ano”, afirma ele. No mesmo embalo de confiança, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) já cogita recorde de 8 bilhões de dólares nas vendas externas para o próximo ano. De acordo com o presidente da Abiec, Antônio Camardelli, o dólar valorizado frente ao real deve permitir a ampliação de aproximadamente 20% nos embarques no próximo ano. Até o mês passado, foram exportadas 1,35 milhão de toneladas em todo o país. No período, o faturamento alcançou 6 bilhões de dólares, segundo levantamentos da associação. (Patrícia Meira)
fonte: Correio do Povo

Cotações do gado gordo e de reposição em 31.12.2013 - PELOTAS - RS

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA - CARNE A RENDIMENTO NO RS



*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO
 EM 31.12.2013

BOI:    R$ 7,70 a R$ 8,00
VAC
A: R$ 7,30 a R$ 7,60

PRAZO: 30 DIAS

*PREÇOS MÉDIOS À PRAZO NA REGIÃO DE PELOTAS.
 NESTES PREÇOS NÃO ESTÃO INCLUÍDAS AS BONIFICAÇÕES.   

FONTE: PESQUISA REALIZADA

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PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA - KG VIVO NO RS



  REGIÃO DE PELOTAS

 *PREÇO POR KG VIVO
   EM 31.12.2013

   KG VIVO:
   BOI GORDO:    R$ 3,80 A R$ 4,00
   VACA GORDA: R$ 3,40 A R$ 3,60

   PRAZO PARA PAGAMENTO: 30 DIAS

   FONTE: PESQUISA REALIZADA
   POR http://www.lundnegocios.com.br

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PREÇOS MÉDIOS DE GADO - MERCADO FÍSICO / KG VIVO NO RS


REGIÃO DE PELOTAS
EM 31.12.2013              

TERNEIROS  R$ 3,70 A R$ 4,00        
TERNEIRAS  R$ 3,40 A R$ 3,60
NOVILHOS    R$ 3,50 A R$ 3,70
NOVILHAS    R$ 3,30 A R$ 3,60
BOI MAGRO R$ 3,40 A R$ 3,60
VACA DE INVERNAR R$ 2,80 A R$ 3,00

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br

URUGUAY - En enero partirán dos barcos con ganado hacia Egipto

La empresa Gladenur concretó un nuevo negocio para la exportación de ganado en pie con destino a Egipto. En esta oportunidad se trata de dos barcos que partirán en el mes de enero con un total de 14 mil vacunos. Se trata de un negocio puntual realizado por la empresa para novillos enteros y castrados de razas carniceras, con un peso del orden de 350 kilos.
La información fue confirmada por el director de Sanidad Animal, del ministerio Ganadería, Federico Fernández, al programa Valor Agregado de radio Carve, quien agregó que los ganados están próximos a ingresar a las cuarentenas. De acuerdo al protocolo sanitario que hay con Egipto, el período de cuarentena será de 21 días. Fernández destacó que según está estipulado el primer barco saldrá sobre el 15 de enero, mientras que el segundo lo hará unos días después. “Se está tratando de dejar todo liquidado antes del mes de febrero que comienza el período de vacunación contra la aftosa”, dijo.
No obstante la concreción de este negocio, el director de Sanidad Animal resaltó que no existen novedades respecto a otros destinos. Se continúa trabajando sobre Turquía, que no ha dado ninguna nueva señal al mercado, y también con Venezuela, con el cual ya se tiene el protocolo sanitario aprobado desde hace varios años, pero aún no se han concretado negocios. También existe en el horizonte la posibilidad de concretar negocios con otros países árabes del norte de África.
Operadores del mercado adjudicaron la dificultad  de la concreción de nuevos negocios al precio. “Uruguay está muy por arriba de las expectativas del mercado y de los principales competidores”, dijo un operador.
fonte: Tardáguila Agromercados

domingo, 29 de dezembro de 2013

Evaluaciones Genéticas Bovinas Uruguay - INIA - © 2013

Introducción

La mejora genética animal constituye uno de los pilares básicos de la producción animal actual. La misma consiste en identificar aquellos animales con alto mérito genético para las características de interés, para ser usados como padres de la siguiente generación, maximizando el mérito esperado en la progenie.

Para detectar cuales son los animales genéticamente superiores, se llevan a cabo las evaluaciones genéticas poblacionales (EGP) que consisten en predecir el valor genético de los animales, neutralizando todos aquellos efectos ambientales (nutrición, manejo, época del año) que sabemos afectan la producción individual de cada animal. Esto se logra a través de la utilización de información productiva y genealógica de los animales, con la cual es posible calcular la Diferencia Esperada en la Progenie (DEP o EPD por su equivalente en inglés), para una o varias características de interés. La DEP expresa así, la diferencia esperada entre el promedio de producción de la progenie de un animal evaluado, en relación al promedio poblacional.

En la actualidad, Uruguay lleva a cabo las EGP para las razas de bovinos para carne: Hereford, Aberdeen Angus y Braford; gracias al trabajo en conjunto entre INIA, las Sociedades de Criadores y la Asociación Rural del Uruguay.

Los productores disponen así de información objetiva necesaria a la hora de la toma de decisiones de selección, lo que se traducirá en mayores retornos económicos para cada sistema productivo.

Un incremento que se observa año tras año…
Desde la publicación de los resultados de las primeras evaluaciones genéticas en bovinos para carne a comienzos de la década del 90, la cantidad de razas, el número de animales y de cabañas por raza se ha incrementado sustancialmente. Adicionalmente, ha crecido en forma destacada el número de características evaluadas dentro de cada raza. En las Figuras 1 y 2 se resume la evolución del número de cabañas y de animales que participan de las evaluaciones genéticas en bovinos para carne en nuestro país.



Figura 1 - Evolución del número de cabañas participantes de evaluaciones genéticas de las razas Aberdeen Angus, Braford y Hereford.




Figura 2 - Evolución del número de animales participantes de evaluaciones genéticas de las razas Aberdeen Angus, Braford y Hereford en función del año de nacimiento (en base a información de evaluaciones genéticas 2012).




Por más información:
Ver cartilla explicativa: DEP o EPD: ¿Qué es y cómo interpretarlo?  Pravia, M.; Baldi, F.; Ravagnolo, O.; Ciappesoni, G.; Montossi, F.; Calistro, A. (haga clic sobre el nombre para descargar el documento)

Ver artículo: Avances en herramientas de selección para la cría: peso adulto, características reproductivas e índices de selección. Lema, M.; Ravagnolo, O.; Soares de Lima, J.M. 2013. Seminario de actualización técnica: Cría Vacuna. Serie Técnica INIA Nº 208, pp. 27-34. (haga clic sobre el nombre para descargar el documento)



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