sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Principais indicadores do mercado do boi - 09/12/11

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, margem bruta, câmbio



O indicador Esalq/BM&F Bovespa boi gordo à vista teve desvalorização de 0,89% nessa quinta-feira (08), sendo cotado a R$101,96/@ e está em queda há 10 dias, desde 24/nov caindo 5,6%.

Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta



O indicador Esalq/BM&F Bezerro teve valorização de 0,80% e é cotado a R$ 729,05/cabeça nesta quinta-feira (08). A margem bruta na reposição foi de R$953,29 com desvalorização de 2,15%.

Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar



Na quinta-feira (08), o dólar foi cotado em R$1,79 com desvalorização de 0,22%. O boi gordo em dólares teve desvalorização de 0,67% sendo cotado a US$56,85. Verifique as variações ocorridas no gráfico acima.

Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 08/12/11



O contrato futuro do boi gordo para janeiro/2012 foi negociado a R$97,24 com baixa de R$1,32. Desde 01/dez, o contrato futuro para jan/12 caiu 3,24%, quando foi negociado a R$100,50.

Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para Janeiro/12



Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seçãocotações.

No atacado da carne bovina, o equivalente físico permaneceu estável sendo cotado a R$ 98,66. O spread entre o índice do boi gordo e equivalente físico foi de R$3,31, com baixa de R$0,92 no dia. Confira a tabela abaixo.

Tabela 3. Atacado da carne bovina



Gráfico 4. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico

FONTE: BEEFPOINT

BOI GORDO: Em São Paulo, referência permanece estável em R$101,00/@, à vista

Ritmo lento para o mercado do boi gordo.

Em São Paulo, a referência permanece estável em R$101,00/@, à vista, e R$102,00/@, a prazo, livres de funrural.

Boa parte das indústrias pequenas está fora das compras. Outras aproveitam o dia típico de menor movimentação e testam o mercado com preços até R$5,00/@ abaixo da referência.

As escalas de abate estão homogêneas e atendem, em média, 4 a 5 dias.

Apesar do início de mês, período de aumento nas vendas, os negócios no mercado atacadista de carne com osso não fluem como esperado.

Todas as peças recuaram.

O boi casado de animais castrados está cotado em R$6,56/kg e a vaca casada é negociada por R$6,15/kg.

Com a demanda mostrando sinais de fraqueza, novos recuos em curto prazo não estão descartados.

Fonte: Scot Consultoria

Previsão amarga para o RS



Conselho de Agrometeorologia indica precipitações abaixo da média. Produtores começam a avaliar prejuízos no campo 

A escassez de recursos hídricos no Estado tende a se agravar nos próximos meses. O prognóstico do Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado do RS (Copaaergs) divulgado ontem (8) indica precipitações abaixo do padrão em grande parte do território gaúcho em dezembro, janeiro e fevereiro. Influenciadas pelo La Niña, as maiores reduções deverão ocorrer nas regiões Nordeste, em dezembro, e Sul, em fevereiro, além de maior variabilidade das temperaturas. A previsão significa problema para a safra de grãos, principalmente para o milho e o feijão. Dos 68,7 mil hectares cultivados com feijão, 53% encontram-se nas fases de floração e enchimento de grãos, onde a planta mais necessita de água. No milho, este índice é um pouco menor: 36% dos 1,154 milhão de ha. Com plantio paralisado devido à baixa umidade, a soja ainda não é motivo de preocupação. O agrônomo Dulphe Pinheiro Machado Neto informa que a redução da produtividade só deve ser constatada no final deste mês. Contudo, já há quem esteja calculando os prejuízos no campo. É o caso do pecuarista Paulo Fritsch, de Teutônia, no Vale do Taquari. Enfrentando baixa precipitação há quase um mês, descarta a hipótese de colher as 50 t de milho por ha previstas. "Se chegar a 30 já é lucro", desabafa. Além de um aumento de 15% no custo, ele já sente a produtividade cair de 27 para 23 litros/vaca/dia.

Já a MetSul projeta a continuidade da chuva irregular, mas com aumento nos volumes em parte do Estado entre meados de janeiro e fevereiro. "São quase 60 dias de chuva abaixo da média e estiagens não costumam durar cinco a seis meses seguidos sem intervalos de precipitação mais abundante", diz o meteorologista Eugenio Hackbart. Conforme ele, ao redor da virada do ano, o Estado pode ter período de chuva mais favorável. "O nível de déficit hídrico deve variar muito de região para outra no verão."

Governo do RS anuncia linha de financiamento para açudes


Para combater a estiagem que começa a atingir o Rio Grande do Sul, o Governo do Estado lançou, na quinta-feira (8), uma linha de financiamento para a construção de açudes. O crédito será disponibilizado aos produtores pelo Banrisul, com juro de 1% ao ano e 10 anos para pagamento.

O anúncio foi feito pelo governador Tarso Genro, pelo titular da Secretaria de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano, Luiz Carlos Busato, e pelo secretário de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, durante ato de inauguração de 450 açudes no Estado, no Centro Cultural Dom Diego de Souza, em Bagé. "Este programa é parte de um projeto completo de irrigação que contempla todo o RS", afirmou o Chefe do Executivo.

"Continuaremos trabalhando com ações como essa, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social gaúcho", afirmou Busato. Atualmente, a construção de açudes é feita com o investimento de 80% do Estado e 20% dos produtores rurais. A facilitação de crédito é em cima dos 20%.

No ato, Mainardi aproveitou para informar que está em construção um programa de estímulo à irrigação. O planejamento é executado pela própria Secretaria da Agricultura e pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. O projeto será encaminhado ao governador nas próximas semanas.


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Confira a entrevista com Lygia Pimentel - Consultora de Mercado sobre o mercado do Boi Gordo

Boi Gordo: mercado pressionado por conta da fraca demanda por carne bovina e aumento gradativo da oferta de animais chegando do pasto. Expectativa continua para melhora das vendas mais próximas às festa de final de ano, mas valorização deve ser contida.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

BOI GORDO: Em São Paulo, ofertas de compra variam de R$97,00/@ a R$102,00/@, à vista


A pressão de baixa continua grande.

Existe muita especulação. Em São Paulo as ofertas de compra variam de R$97,00/@ a R$102,00/@, à vista, livres de funrural.

Nos valores menores o mercado trava, mas os compradores seguem testando o mercado.

No Mato Grosso do Sul a oferta é uma das maiores do país. Este cenário ajuda a manter pressionado o mercado paulista, já que muitas empresas de São Paulo encontram mais facilidade na compra no estado vizinho.

Somada ao aumento de oferta, a demanda por carne bovina não evolui.

Existem ainda animais de confinamento sendo negociados. Em função dos custos elevados dos animais de cocho, em meio a um ambiente de pressão de baixa, a oferta destas boiadas cresce, a fim de conseguir preços que ainda remunerem a atividade.

Em Goiás, maior confinador do país, os preços caíram em Goiânia.

No mercado atacadista de carne bovina, a demanda segue patinando e os preços estão estáveis.
Fonte: Scot Consultoria

Carnes: desempenho em 2011

clique no quadro para ampliar


Análise Mark Up
Image
Observa-se que a recuperação da margem, quando ocorre, não é homogênea entre os elos.
Em 2008, o varejo recuperou margem em relação aos outros elos. Em 2009 todos registraram queda nos preços no saldo do ano, mas o varejo teve a menor queda e, portanto, aumentou o spread sobre o atacado/pecuarista.
Já em 2010 o pecuarista teve a melhor performance, sobretudo se analisar o 2º semestre de maneira isolada. A indústria teve melhor desempenho em 2011 (até nov), mas vale destacar que o mercado ainda está repleto de incertezas e este começo de dezembro está apático.
Metodologia: média das variações das carnes no varejo (IPCA), atacado (Cepea) e do boi gordo (Cepea).

Confira a entrevista com Fernando Henrique Iglesias - Analista da Safras & Mercado sobre o mercado do Boi Gordo

Boi Gordo: negócios acontecem, mas preços ainda estão pressionados para baixo. Aumento gradual da oferta de animais de pasto com estoques passados sendo escoados não ajudam na evolução dos preços. Compras em SP acontecem em R$ 100/@.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

História da Raça: Gado Caracu

História da Raça: Gado Caracu
Gado Caracu: Animal de origem europeia, que permite o cruzamento com as mais diversas raças, obtendo um excelente resultado, esta é uma das principais características do destaque da História da Raça desta semana.
Caracu Fazenda GuaraúnaEste tipo de animal, manso e dócil, é identificado por sua pelagem amarelada, estrutura longilínea, linha de dorso plana, mucosa alaranjada, cascos claros, avermelhados ou rajados.
Em resumo, José Luiz Strapassonsuperintende da ABC Caracu (Associação Brasileira de Criadores de Caracu) destaca as quatro principais qualidades do Caracu: Rusticidade, Longevidade, Habilidade Materna, Docibilidade (temperamento tranquilo).
O Caracu é adaptável ao clima tropical e sub-tropical, o que significa que pode ser criado de Norte a Sul do Brasil.
Este animal resiste ao calor, a endo e ectoparasitas, tem muita facilidade de locomoção, cascos que resistem tanto a solos duros como a solos encharcados, tem muita capacidade de digerir fibras grosseiras e facilidades de parto.
Segundo a ABC Caracu, em regime exclusivo de pasto, o peso médio das vacas está em torno de 550 a 650 quilos, atingindo uma máxima de 750 quilos, sendo que a fêmea consegue produzir até 2,1 mil quilos de leite por lactação, com 5% de gordura, em regime de pasto com pequena suplementação.
Outro destaque das vacas caracu é a alta fertilidade, uma vez que são colocadas para cruzar a partir dos 14/15 meses, podendo gerar bezerros até os 21 anos no máximo, tendo de 11 a 13 partos durante toda a vida.
Já os touros pesam ao redor de 1.000 quilos, podendo chegar a 1.200 kg.
Em relação aos animais de reposição, aos dois anos as novilhas atingem cerca de 400 quilos, existindo alguns animais que chegam a pesar 500 kg. Já os bezerros de um ano atingem uma média de 300 quilos devido à boa habilidade materna das matrizes.
rebanho Caracu é formado de aproximadamente 1 macho para 50 fêmeas em estação de monta normal.Rebanho Caracu - Fazenda Guaraúna
De acordo com entidade, o primeiro passo para criar esta raça é após a compra dos animais, associar a uma entidade local e pedir orientações.
O sistema de criação é extensivo e preferencialmente a pasto, sendo esta uma raça cosmopolita, qualquer produtor em todo o Brasil pode adquirir raças Caracu.
Dependendo da alimentação, o animal rende entre 52% e 54% equivalente carcaça.

FONTE: RURAL CENTRO

Boi: Demanda não aquece como esperado

Neste início de dezembro, a demanda por carne bovina não aqueceu conforme o esperado por agentes colaboradores do Cepea. Após quase duas semanas de queda, a carcaça casada de boi no atacado da Grande SP até apresentou algumas recuperações nos últimos dias, mas ainda tímidas. Já quanto ao boi gordo, tomando-se como referência o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, que representa o mercado paulista, mantém-se em queda há quase duas semanas. Entre 30 de novembro e 7 de dezembro, o Indicador caiu 1,65%, fechando a R$ 102,88 nessa quarta-feira, 7.
Fonte: Cepea

Confira a entrevista com Caio Junqueira - Cross Investimentos sodre o mercado do Boi Gordo

Boi Gordo: Pressão de baixa continua forte. Atacado não consegue reagir diante do consumo lento no varejo. Em São Paulo, maior parte dos negócios já ocorre abaixo dos R$ 100/@, à vista.



FONTE: NOTICAS AGRICOLAS

Marfrig e Sadia: negócio fechado



A Marfrig e a BRFoods/Sadia fecharam nesta madrugada uma permuta que vai balançar o setor de carnes e alimjentos. A BRFoods cederá à Marfrig todas as marcas e fábricas que o Cade a obrigou vender, depois que houve a fusão com a Perdigão.
A Marfrig cederá parte dos ativos da Quickfood – empresa do grupo instalada na Argentina, incluindo a marca Paty, líder do mercado de hambúrgueres naquele país -, granjas de suínos no Mato Grosso e fará um pagamento de 200 milhões de reais em até seis anos.
No pacote que a BRF está se desfazendo estão incluídas as marcas Rezende, Wilson, Texas, Tekitos, Patitas, Escolha Saudável, Light Ellegant, Fiesta, Freski, Confiança; Doriana e Delicata.
A Marfrig leva também oito centros de distribuição em cinco estados, dois abatedouros de frangos,, um de suíno, seis unidades processadoras, equipamentos, imóveis e os funcionários.
Surpreendentemente, ao contrário de todos os últimos negócios do setor, este não tem dinheiro do BNDES envolvido.
O negócio será anunciado ainda hoje. Aliás, Marcos Molina, controlador da Marfrig e Wilson Melo no lugar dele, diretor de assuntos corporativos da BRF, se reúnem hoje com o Cade, em Brasília, para comunicar o fechamento do negócio.
Por Lauro Jardim
FONTE: VEJA

Pará exporta mais bovinos vivos

Os resultados das exportações paraenses de gado em pé para engorda em novembro foram superiores aos de outubro


Em novembro, as exportações de bovinos vivos do Pará aumentaram. O estado faturou US$45,18 milhões, valor 19,5% maior que em outubro.
Foram embarcadas 39.500 cabeças, 17,8% mais que no mês anterior. O preço médio subiu 1,3%, ficando em US$1.151,00 por cabeça.
O faturamento total do Brasil, que neste mês iguala os resultados do Pará, foi de US$45,18 milhões, valor 0,16% menor do que o faturamento total de outubro, que considerou também os resultados do Rio Grande do Sul.
Atualmente, os dois estados são os únicos exportadores de bovinos vivos para engorda do país. Em novembro, o Rio Grande do Sul não exportou gado em pé.

O faturamento paraense está 10,1% inferior quando comparado com novembro de 2010. O número de animais exportados caiu 19,3%, ao contrário do preço médio por cabeça, que aumentou 11,3%.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

JBS-Friboi fechará 2011 com equilíbrio

A JBS/Friboi deve fechar o ano com equilíbrio na receita devido a melhora do mercado brasileiro e a ligeira desvalorização do dólar, que garantiu maior competitividade das carnes nacionais no exterior. A avaliação é do membro do conselho consultivo da empresa, José Batista Júnior, que foi homenageado como a "Personalidade de Visão Global" pela Associação dos Dirigentes de Vendas de Marketing do Brasil (ADVB), durante esta semana.
Para Júnior, o ano de 2011 foi bom para a JBS. "Consolidamos nossas aquisições [compras e incorporações] de anos anteriores e conseguimos colocar nossa receita dentro do esperado, apesar de problemas tanto no Brasil como nos Estados Unidos, onde temos grande parte de nossa operação", disse Júnior ao DCI.
Segundo o executivo, o grande problema nos Estados Unidos foi a elevação no preço do milho. "Isso afetou principalmente a produção de frangos, que têm no grão a base de sua alimentação", disse. Já no Brasil, a crítica fica com a cotação do dólar. "A supervalorização do real frente a moeda americana atinge em cheio a nossa competitividade no mercado internacional. Tanto que, quando o governo decidiu por uma desvalorização pequena, o resultado positivo veio imediatamente. Se a política de câmbio nossa seguisse nessa trilha, nossas exportações cresceriam muito."
Júnior lembra que o foco principal da JBS é a exportação. "Temos uma estrutura e um quadro funcional de alto custo o que remete nossa atuação para o mercado externo", explica. Mas este ano, segundo o executivo, o mercado interno teve um peso significativo reduzindo a pressão na redução das exportações.
Para Júnior, a JBS fechará o ano em equilíbrio. Para ele, o terceiro trimestre será melhor que os demais. A empresa encerrou o terceiro trimestre de 2011 com uma receita líquida de R$ 15,6 bilhões, desempenho 10,6% superior ao mesmo período do ano passado. Em moeda local, todas as unidades de negócio da companhia registraram crescimento superior a dois dígitos em relação ao mesmo período ano anterior. As vendas de carne de frango da JBS USA totalizaram US$ 1,9 bilhão e avançaram 10%. Já as divisões de suínos e bovinos (incluindo a Austrália), também da subsidiária americana, tiveram faturamento de US$ 867,1 milhões e US$ 4,2 bilhões, com crescimento de 12,3% e 25,4%. No caso do Mercosul, as vendas foram 11,9% maiores e atingiram R$ 3,9 bilhões no terceiro trimestre.
2012 - Para o ano que vem, Júnior acredita que o mercado internacional de carnes continuará aquecido e com preços elevados. "Se a crise persistir ou até mesmo piorar, a tendência é que as pessoas cortem coisas supérfluas, mas não a alimentação", calcula. "A demanda por alimentos é crescente e isso deve permanecer. Mas, na hipótese de haver uma queda na procura teremos redução nos preços mas os volumes continuarão em alta."
O executivo lembra também que a economia dos EUA tem apresentado melhoras neste final de ano. E, na sua opinião, deve evoluir ainda mais no próximo ano. "Os sinais são de que os americanos vão avançar na recuperação econômica e isso irá refletir nos resultados da JBS", acredita.
Já a Ásia, embora reconheça ser um mercado promissor, não é o foco da JBS, de acordo com Júnior. "Nosso foco é quem tem melhor rentabilidade", disse. "A Ásia, sem dúvida, é um grande mercado, mas como não tem uma cultura de consumo de carne, os preços pagos são menores. Ao contrário da Europa e da Rússia, que têm a melhor remuneração."
Com relação aos russos, Júnior garante que não houve surpresa. "A política russa é de conveniência e sempre foi assim", afirma. "O fato de um ou outro frigorífico nosso ser barrado nunca foi problema, pois temos outras plantas que são autorizadas a exportar para o país e continuamos embarcando normalmente."
Novo presidente - A JBS informou ontem a nomeação de José Augusto de Carvalho Júnior como novo presidente das operações da empresa no Mercosul. Ontem mesmo ele assumiu o cargo. O novo presidente da companhia no cone sul do continente americano está na empresa há seis anos e ocupava a presidência da Piligrim's Pride, no México, antes de assumir a nova posição. Carvalho é formado pelo Instituto Militar de Engenharia e tem uma experiência de 15 anos em empresas do setor petroquímico, como Shell e Esso, além de cinco anos no setor de siderurgia, como a CSN.
"A nova presidência é mais um passo importante no contínuo processo de profissionalização da JBS e trará uma oportunidade para que a companhia siga com o objetivo de obter ganhos de sinergias e aumentar sua eficiência, oferecendo assim melhores resultados para seus acionista", afirmou a empresa em uma nota.

FONTE: AVICULTURA INDUSTRIAL

Oriente Médio segue como o principal destino da carne bovina brasileira




Em novembro, grupo de países da região importou 23,47 mil toneladas equivalente carcaça do Brasil




PORTAL DO AGRONEGÓCIO

O Oriente Médio foi, em novembro, o principal destino da carne bovina brasileira, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O grupo de países foi o destino de 23,47 mil toneladas equivalente carcaça (tec).
Quase não houve mudanças na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram embarcadas 23,34 mil tec. Entretanto, houve aumento de 10,29% em comparação com outubro último, quando foram exportadas 21,28 mil tec.
Apesar da estabilidade, o faturamento aumentou. Em novembro deste ano, a receita foi de US$86,05 milhões ante US$84,49 milhões em igual período do ano passado.
No acumulado do ano, foram embarcadas 285,04 mil tec. Já de janeiro a novembro de 2010, as exportações somaram 379,48 mil tec, queda de 24,88% em 2011.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Confira a entrevista com Lygia Pimentel - Consultora de Mercado sobre o mercado do Boi Gordo

Boi Gordo: semana de pressão negativa continua. Consumo do início de mês sustentou preços, mas não refletiu em alta para a arroba. Diminuição no poder de compra do consumidor diminui demanda aquecida de dezembro. Mercado desaquecido permanece no curto prazo, na expectativa da entrada em volume de bois de pasto em janeiro.


FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Frigoríficos mantêm a pressão

Os frigoríficos pressionam por preços menores. Porém, nos valores mais baixos os negócios não fluem.

Em São Paulo, segundo levantamento da Scot Consultoria, há ofertas de compra de até R$98,00/@ à vista, livre de imposto, R$4,00/@ abaixo da referência do levantamento de ontem (6/12).

Algumas indústrias relataram melhores compras ontem, mas, de maneira geral, o mercado está travado. As escalas médias de abate em São Paulo atendem quatro dias.

No mercado atacadista de carne bovina com osso, apesar do volume de negócios ainda reduzido, os vendedores já se posicionam com preços mais altos.

A expectativa é que nos próximos dias as vendas evoluam. Ainda no fechamento de ontem, o boi casado de animais castrados ficou cotado em R$6,64/kg, equivalente a uma carcaça de R$99,60/@.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Uruguai: busca por mercados de exportação de carne bovina

Hoje, os exportadores uruguaios e os importadores russos estão no meio de uma guerra de preços, porque sabem que não há cota (a de 2011 já se expirou) e, além disso, não há carne. Isso porque o Uruguai fechará o ano com os abates mais baixos dos últimos anos. Com a escassez de gado, esse ano serão abatidos cerca de 2,2 milhões de bovinos.

Segundo gerente da empresa exportadora de carnes e outros alimentos do Uruguai, Mirasco Internacional, Samy Ragi, a cota nova (ano de 2012) será conhecida após 10 de janeiro. Em 2011, os países que formam a Federação Rússia conseguiram se manter como os principais mercados para a carne bovina uruguaia e os miúdos.

Segundo dados do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), até 26 de novembro, o país exportou à Rússia 103.425 toneladas peso carcaça, quando no mesmo período de 2010, tinham sido exportados 107.896 toneladas.

Por outro lado, o operador valorizou a possibilidade de que o Centro de Divulgação do Islã para a América Latina (Cedial), organismo com sede no Brasil, comece a certificar abates Halal. O Uruguai teve autorização expirada do ritual em vários centros islâmicos que não estavam habilitados para terceiros países.

A solução desse problema permitirá aos frigoríficos uruguaios chegar a mercados como Malásia e outros nichos que somam valor, mas que requerem controles estritos sobre os alimentos que compram e sobre o ritual de abate. "A nova certificadora ajudará bastante. O Cedial é a certificadora mais importante do Brasil e conta com um grande respeito".

Fonte: site El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

BOI GORDO: Frigoríficos continuam com pressão por preços menores

Os frigoríficos pressionam por preços menores. Porém, nos valores mais baixos os negócios não fluem.

Em São Paulo existem ofertas de compra de até R$98,00/@, R$4,00/@ abaixo da referência.

Algumas indústrias relataram melhores compras hoje, mas, de maneira geral, o mercado está travado.

As escalas médias de abate em São Paulo atendem quatro dias.

No mercado atacadista de carne bovina com osso, apesar do volume de negócios ainda bem reduzido, os vendedores já se posicionam com preços mais altos.

A expectativa é que nos próximos dias as vendas evoluam. Este fato, somado ao mercado enxuto, deve propiciar altas, ainda que graduais, no curto prazo.

O boi casado de animais castrados está cotado em R$6,64/kg, equivalente a uma carcaça de R$99,60/@.

Fonte: Scot Consultoria

PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO



REGIÃO DE PELOTAS
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 06.12.2011

BOI: R$ 6,30 a R$ 6,60
VACA: R$ 6,10 a R$ 6,30

PRAZO: 30 DIAS



FONTE: PESQUISA REALIZADA

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO/KG VIVO






EM 06.12.2011
REGIÃO DE PELOTAS

KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 3,15 A R$ 3,30
VACA GORDA: R$ 2,75 A R$ 2,95



FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br



PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO



EM 06.12.2011  REGIÃO DE PELOTAS

TERNEIROS R$ 3,50 A R$ 3,60
TERNEIRAS R$ 3,10 A R$ 3,20
NOVILHOS R$ 3,20 A R$ 3,30
NOVILHAS R$ 3,00 A R$ 3,20
BOI MAGRO R$ 3,00 A R$ 3,20
VACA DE INVERNAR R$ 2,50 A R$ 2,60

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br


Confira a entrevista com André Criveli - Operador de Mercado da InterBolsa sobre o mercado do Boi Gordo

Boi Gordo: queda de 60% nas exportações para Rússia colabora para pressão baixista do mercado, mas demanda desaquecida por carne bovina ainda é principal motivo de baixa. Frigoríficos estão abastecidos e esperam escoar produto na segunda quinzena do mês, quando expectativa do consumo pode melhorar.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Principais indicadores do mercado do boi - 06/12/11

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, margem bruta, câmbio



O indicador Esalq/BM&F Bovespa boi gordo a vista teve desvalorização de 0,10% nessa segunda-feira (05), sendo cotado a R$104,10/@.

Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta



O indicador Esalq BM&F Bezerro permaneceu estável a R$716,47/cabeça nesta segunda-feira (05). A margem bruta na reposição foi de R$1001,18 com desvalorização de 0,16%.

Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar



Na segunda-feira (05), o dólar foi cotado em R$1,78 com desvalorização de 0,07%. O boi gordo em dólares teve desvalorização de 0,02% sendo cotado a US$58,41. Verifique as variações ocorridas no gráfico acima.

Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 01/11/11



O contrato do boi gordo para janeiro/2012 foi negociado a R$99,56 com alta de R$0,32.

Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para Janeiro/12



Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seçãocotações.

No atacado da carne bovina, o equivalente físico se manteve constante. O spread entre o índice do boi gordo e equivalente físico foi de R$4,67, com baixa de R$0,10 no dia. Confira a tabela abaixo.

Tabela 3. Atacado da carne bovina



Gráfico 4. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico

FONTE: BEEFPOINT

MT: custo do confinamento é 19,8% maior que em 2010

Preços da semana

A média da arroba do boi gordo para esta semana foi cotado a R$ 90,53, uma queda de 2,59% frente ao preço da semana anterior. Já a vaca gorda, com recuo de R$ 1,73 em seu preço, terminou com a arroba cotada a R$ 83,23, variação negativa de 2,03%.

Noroeste: com a arroba do boi gordo à vista cotada na semana anterior a R$ 92,98, hoje a mesma arroba se encontra com uma precificação 3,59% menor, R$ 89,65.

Norte: registrando uma queda acumulada em R$ 1,94 na arroba do boi gordo, a média da região foi de R$ 91,59, recuo de 2,07% frente aos R$ 93,52 da arroba da semana anterior.

Nordeste: registrando a maior variação entre os preços do mercado do boi gordo, na parte nordeste do estado a arroba é comprada a R$ 89,34, queda de 3,69% em comparação à última média.

Médio-Norte: esta porção do Estado registrou queda de 3,02% no preço da arroba, finalizando a semana a R$ 90,79. Queda de R$ 2,82 em seu preço médio.

Oeste: esta região obteve a menor variação de média semanal do Estado em relação à semana anterior, 1,72%. A arroba do boi gordo à vista hoje é comprada a R$ 90,03, enquanto que a semana passada, a arroba foi cotada a R$ 91,61.

Centro-Sul: a arroba do boi gordo na região centro-sul registrou baixa de 1,90% em seu preço. Hoje a arroba é cotada a R$ 91,25, acumulando uma queda de R$ 1,76 em seu preço em relação à média semanal anterior, quando registrou média de R$ 93,01.

Sudeste: com média semanal de R$ 91,28 na arroba do boi gordo à vista, o mercado acumula queda de 2,57% frente à média da semana anterior, quando a arroba do boi foi cotada a R$ 93,68. Houve negócios, na terça-feira, de R$ 92,00 na arroba do boi gordo.



Reposição

Como se pode observar no gráfico, o preço médio do boi magro em Mato Grosso acumulou valorização de 26,9% entre janeiro e novembro de 2010. Essa alta foi reflexo do movimento do mercado do boi gordo, que acumulou forte alta de 47,1% no mesmo período.

No entanto, apesar da maior valorização por parte do preço pago na arroba do boi gordo, este, após o pico de novembro, passou a trabalhar em menores patamares, diferentemente do mercado para o animal de reposição.

O boi magro continuou em alta, devido à grande alta procura pelo animal, fazendo com que sua cotação ficasse acima dos R$ 1.050/cabeça ao longo do ano de 2011. Deste modo, enquanto a média da arroba do boi gordo em novembro foi cotada a R$ 91,71, a cabeça do boi magro foi negociada a R$ 1.102,31.



Custo de produção

Segundo levantamento realizado pelo Imea, com relação ao custo médio para o confinamento no Estado de Mato Grosso, observou-se em 2011 uma elevação do custo operacional total (COT) de 19,8%, em relação ao calculado para o ano de 2010.

Este aumento foi influenciado, principalmente, pela alta com os custos da alimentação, e com a compra do gado magro.

Somente o custeio com alimentação sofreu um reajuste de 51%, passando de R$ 2,00 para R$ 3,02/cab./dia, resultando em um aumento de R$ 1,02/cab./dia. O custo para a aquisição do animal registrou alta de 14,8%, resultando em um aumento absoluto de R$ 1,18/cab./dia.

Com isso, o custo médio da diária em confinamento, em que se exclui o custo com a compra do boi magro, sofreu um aumento de 31,5%, passando de R$ 3,41/cab./dia em 2010 para R$ 4,48/cab./dia neste ano.



Fonte: IMEA, adaptada pela Equipe BeefPoint.

CNA 60 ANOS

Para marcar as comemorações de 60 anos dedicados aos produtores rurais e ao Brasil, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil lança novo vídeo institucional.
O potencial e a força do campo brasileiro na economia do País e do mundo. Trabalho de homens e mulheres de todos os cantos do Brasil que produzem em 27,7% do território brasileiro e preservam 61% com vegetação nativa. 
Assista ao vídeo:
Assessoria de Comunicação da CNA
(61) 2109-1382
www.canaldoprodutor.com.br